Opinião

PSD na linha da frente nas propostas de apoio económico-social para Palmela

Uma crónica de Roberto Cortegano.

Há bem pouco tempo, a Câmara de Palmela congratulava-se por ter uma boa autonomia financeira, aparecendo em 13º lugar no anuário dos municípios portugueses de 2019 elaborado pela Ordem dos Contabilistas Certificados.

No mesmo documento a Câmara de Palmela também aparece em 23º lugar na lista dos municípios com maior peso da receita fiscal na receita total e em 31º lugar nos municípios com maior receita fiscal em 308 municípios! Ou seja, é dos municípios que mais impostos cobra à população não os aplicando em proveito desta, mas claro isto não interessa ao município divulgar, e pouco importa deixar a população do concelho para segundo plano e com necessidades básicas não resolvidas ao longo dos anos, tudo em nome da boa autonomia financeira.

Nem a grave situação económica e social que vivemos devido às restrições impostas pela pandemia desde Março do ano passado e que tem levado como se sabe a grandes dificuldades no comércio local, na restauração, no alojamento, em muitas empresas mas também nas famílias mais carenciadas, faz a Câmara de Palmela mudar de governação.

Como exemplo disso – através do seu vereador Paulo Ribeiro – o PSD apresentou na ultima reunião de Câmara duas propostas de âmbito excecional para a área económica e social e que visavam a disponibilização de uma verba de um milhão de euros no total, para as empresas e empresários em nome individual que maior quebra tiveram na sua faturação e que mediante certas regras a serem aprovadas, ajudassem à sobrevivência destas empresas e à manutenção de postos de trabalho, assim como uma ajuda extraordinária para as famílias mais afetadas pela pandemia e que mediante certas regras como um máximo de rendimento mensal per capita entre outras, pudessem receber um apoio económico do programa municipal. O PSD esteve, como sempre, na linha da frente na sua principal preocupação, que são as pessoas.

A maioria comunista da Câmara de Palmela esteve também como sempre e chumbou as propostas do PSD, com a ajuda habitual do PS, seu parceiro de governação, que se absteve, desresponsabilizando-se assim, de no seu papel autárquico, e ao contrário de tantas outras autarquias no país, fazer uso da proximidade que tem com a população, do conhecimento que tem do território e das suas gentes, para ajudar à sustentabilidade quer económica, na manutenção das empresas e de postos de trabalho, quer a nível social onde as autarquias devem estar na linha da frente, apoiando os mais carenciados e que mais tem sofrido com o impacto da crise, e onde as IPSS e associações de apoio social existentes já não conseguem chegar, quebrando-se assim uma rede de apoio importante que aumentará em muito a crise social no concelho.

Não é isto que Palmela precisa.


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