O PSD Barreiro enviou uma nota de imprensa na qual refere que quer Quinta Braamcamp englobada numa visão estratégica de recuperação da zona ribeirinha.
«A requalificação da Quinta Braamcamp tem que ser parte integrante de uma visão estratégica de recuperação da zona ribeirinha do Barreiro, defende o vereador social-democrata na Câmara Municipal, Bruno Vitorino.
Esta posição voltou ontem a ser assumida, na sessão pública onde o PSD Barreiro apresentou a sua visão para este espaço, que se prolongou por quatro horas, não havendo limite de tempo para quem quisesse intervir.
“É um erro pensar numa intervenção para a Braamcamp, sem ter uma visão estratégica global, ou seja, como esta área poderá potenciar e ajudar a desenvolver toda uma zona que começa na estação antiga dos barcos e que se prolonga pela rua Miguel Pais, Alburrica, Mexilhoeiro e Barreiro Velho”, sublinha.
O PSD defende que dentro desta estratégia, devem ser encontrados projetos âncora que permitam potenciar toda esta zona, para além das fronteiras do Barreiro, criando um pólo turístico que permita atrair visitantes de outros concelhos e turistas.
Esta é uma medida que os social-democratas têm vindo a defender ao longo dos anos.
Para Bruno Vitorino, o valor natural existente nesta zona, como as praias, as caldeiras, o estuário do Tejo e a vista para Lisboa, é que é o verdadeiro fator diferenciador, e não o projeto imobiliário.
“O projeto imobiliário serviria para dar sustentabilidade aos investimentos necessários para a nossa visão estratégica. Não podemos pedir mais dinheiro aos barreirenses, penalizando-os com mais impostos, para a recuperação e depois para a manutenção de todo aquele espaço”, acrescenta.
Mas para que esse objetivo se concretize, é necessário um estudo urbanístico, que englobe a visão do todo, bem como que todo o processo seja transparente”, apontam os social-democratas.
Bruno Vitorino diz que o PSD tem vindo a apresentar algumas exigências ao executivo PS, estando algumas já acauteladas e outras ainda a ser estudadas.
“A discussão deste tema tem de ser séria. É muito redutor o que temos assistido nos últimos meses. Não se pode reduzir um projeto desta importância a um vende ou não vende, constrói ou não constrói”, conclui.»
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