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PSD admite haver condições para “abrir um pouco a sociedade” com o desconfinamento

O PSD afirmou hoje que, com base nos indicadores apresentados pelos especialistas, poderá haver condições para “abrir um pouco a sociedade” em grande parte do território, lamentando que o plano de desconfinamento não seja apresentado com mais antecedência.

No final de mais uma reunião no Infarmed, em Lisboa, sobre a situação epidemiológica de Portugal a que assistiu por videoconferência, o vice-presidente da bancada social-democrata Ricardo Baptista Leite voltou a insistir num desconfinamento com “abordagem regional” e frisou que a Páscoa deve ser um momento de limitações de circulação e sem mistura de agregados familiares.

“Depois de um período de descontrolo da pandemia, e de dois meses de medidas de confinamento com enorme custo para as pessoas e empresas do ponto de vista social e económico, hoje começamos a ver a possibilidade de se abrir um pouco a sociedade, de começar a discutir de forma mais séria as medidas de desconfinamento”, afirmou, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.

Questionado se, depois de ter ouvido hoje os especialistas, o PSD entende que o país pode começar a desconfinar já na próxima semana, o deputado e médico respondeu de forma cautelosa.

“Os indicadores, quando olhamos para eles e com base nas linhas vermelhas que os especialistas apontam, até poderíamos ter condições em grande parte do território para o fazer”, começou por dizer.

Ainda assim, tal só poderá ser feito através uma abertura gradual, “numa lógica de balão de ensaio”, e “numa base regional” a partir de indicadores claros, de forma a que o país não volte a viver a situação de dezembro e janeiro.

“Qualquer desconfinamento deve dar tempo para a parte da soceedade envolvida se adaptar: estar a desconfinar a dia 15 quando se anuncia a 11 dá muito pouco tempo para seja qual for setor da sociedade – mesmo que sejam as creches e escolas primárias – se prepararem”, alertou.

Por outro lado, seja qual for a decisão do Governo sobre o que pode ou não reabrir já a 15 de março, o deputado frisou que o PSD tem “uma posição clara” sobre a Páscoa.

“A Páscoa tem de ser um período que cada família deve viver com o seu agregado familiar, não há saídas entre concelhos, não há partilha de agregados e sobre isto tem de haver uma mensagem clara como o Presidente da República também disse, sublinhou.


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