Alcácer do SalPolítica

PS Setúbal questiona Ministro sobre exploração de inertes em Alcácer do Sal

Os deputados do Partido Socialista na Assembleia da República, eleitos pelo círculo de Setúbal, questionaram o ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, sobre queixas recebidas das populações de Albergaria do Sado e Castelo Ventoso, no concelho de Alcácer do Sal, dando conta dos problemas ambientais ali vividos e resultantes da exploração de inertes e da recente expansão desta atividade.

Os deputados socialistas Eurídice Pereira, Maria Antónia Almeida Santos, Filipe Pacheco, André Pinotes Batista, Sofia Araújo, Fernando José, Clarisse Campos e Ivan Gonçalves explicaram que «a exploração de inertes naquela zona, instalada entre a linha de caminho-de-ferro do Sul e a Estrada Nacional n.º 120/IC1, teve início há mais de uma década, pela empresa Sifucel-Grupo Parapedra, com uma área de exploração de 40 ha».

No entanto, a atividade foi crescendo, «tendo aumentado muito recentemente em mais de 10 ha, estando prevista, no futuro, uma ampliação a nascente, de aproximadamente 100 ha, conforme se pode visualizar pelas obras já iniciadas e quase concluídas no atravessamento da linha de caminho-de-ferro do Sul, até à autoestrada A2, o que vislumbra mais uma grande ampliação da zona a explorar».

Segundo os deputados, «há uma avaliação na comunidade local que o impacto ambiental desta atividade é bastante desfavorável para quem reside na sua proximidade, nomeadamente, o ruído provocado e a exploração de recursos geológicos a grandes profundidades, o que provoca constrangimentos estruturais ao nível das habitações, prejudicando também os lençóis freáticos e águas subterrâneas».

Perante estes factos, os deputados questionaram se a tutela «tem conhecimento da ampliação da exploração, bem como de todos os impactos ambientais provocados na referida localidade, no que concerne a esta exploração de inertes pela empresa Sifucel-Grupo Parapedra».

Em caso afirmativo, perguntaram «quais as diligências efetuadas pelo Ministério ou pelas entidades por si tuteladas?» e ainda «de que forma podem ser resolvidos ou amenizados todos os impactos ambientais resultantes da exploração de inertes nesta localidade?».


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