PS Setúbal classifica como ‘ato cobarde e criminoso’ atos de vandalismo e deixa ‘recado’
O Secretariado da Comissão Política Concelhia de Setúbal do PS emitiu um comunicado de imprensa no qual condena os actos de vandalismo perpetrados sobre «os diversos cavaletos que foram colocados no dia 16 de fevereiro, pelo Partido Socialista, com uma mensagem política alusiva à expansão abusiva do estacionamento tarifado».
Na nota enviada ao Diário do Distrito, o PS Setúbal explica que «menos de 48 horas depois, pelo menos 16 desses cavaletes foram vandalizados, num ato cobarde e criminoso de quem, vivendo em democracia, não sabe conviver com as diferenças de opinião» e estranham que «apesar de este instrumento de comunicação ser comum a outras forças políticas, apenas os cavaletes do Partido Socialista foram alvo de práticas criminosas e indignas de uma cidade que sempre foi plural e democrática».
Perante o ocorrido, avançam que foi apresentada queixa-crime junto das autoridades competentes e consideram que «a democracia não pertence aos partidos nem aos atores políticos, mas sim aos cidadãos.
É ao povo que cabe, em cada momento, avaliar a ação política. É ao povo que cabe, em eleições livres e justas, escolher o modelo de desenvolvimento de cidade que quer e quem quer que o implemente.»
Com considerandos sobre a génese do Partido Socialista, «um dos partidos fundadores da democracia e tem na sua génese a ética republicana» afirmam que «não aceitamos que criminosos de delito comum ponham em causa, inspirados em modelos salazarentos ou norte coreanos, os valores democráticos pelos quais centenas de mulheres e homens deram a sua vida.»
Fica também uma mensagem «aos criminosos que encontram no vandalismo a forma de expressar o seu apoio à extensão do estacionamento tarifado aos bairros residenciais, deixamos duas notas: O PS continuará a pugnar pela revisão do contrato de concessão d estacionamento tarifado e a afirmá-lo por todas as formas que considere adequadas; os cavaletes vandalizados serão repostos as vezes que forem necessárias.
Por isso, se pretenderem reincidir no crime que cometeram, aconselhamos que tragam moedas suficientes para alimentar os parquímetros de que tanto parecem gostar.»
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