Sines

Protesto simbólico na Petrogal contra despedimentos

Esta sexta-feira, dia em que a Assembleia Geral de Accionistas do Grupo Galp Energia aprovou o pagamento do resto dos 577 milhões de euros de dividendos de 2019, uma delegação de representantes dos trabalhadores realizou um protesto simbólico na refinaria de Sines, onde foram despedidos 80 trabalhadores.

Numa nota à comunicação social, a Fiequimetal exige a intervenção do Governo e refere algumas prioridades que devem ser colocadas, perante a redução de produção de combustíveis nas refinarias de Sines e do Porto.

«Os ganhos decorrentes da aquisição de crude a preços muito baixos deverão ser utilizados para alavancar a recuperação económica do país», defende a federação.

Por outro lado, «o Governo deverá estabelecer um preço máximo para os combustíveis, de forma a garantir que aqueles ganhos beneficiam os trabalhadores, as empresas e o desenvolvimento nacional».

Acerca da distribuição de dividendos esta «representa a retirada de centenas de milhões de euros do País e significa que não há forma de assegurar que esse valor seja investido em Portugal ou que não sirva para alimentar somente a especulação financeira».

A Fiequimetal exige a intervenção imediata do Governo, para assegurar todas as medidas que garantam a rápida retoma económica.

Quanto à situação na refinaria de Sines, «é exigido que o Governo aja de imediato para reverter todos os despedimentos já ocorridos e para garantir o acompanhamento preventivo da situação laboral na refinaria de Sines, com o objectivo de impedir desde já novos abusos».


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