Protesto dos trabalhadores municipais de limpeza gerou tensão em Almada
Os trabalhadores de limpeza da Câmara Municipal de Almada tentaram hoje impedir a saída de veículos de recolha de lixo, o que gerou alguns momentos de tensão e levou a autarquia a chamar a GNR.
«No exercício dos direitos do piquete de greve hoje de manhã, eis que o executivo decide chamar a GNR, no sentido de tentar impedir que o piquete cumpra o seu papel», disse à Lusa Pedro Rebelo, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL).
Cerca de 20 a 30 trabalhadores da recolha urbana manifestaram-se hoje contra os novos horários num piquete de greve, nos estaleiros de Vale Figueira Parque, tentando impedir a saída de mais veículos do que o estipulado pelos serviços mínimos, que eram quatro.
Devido aos momentos de tensão que se seguiram entre os motoristas e os trabalhadores em greve, a Câmara de Almada chamou a GNR por prevenção e para «manter a ordem pública», esclareceu a vereadora da Higiene Urbana, Maria Teodolinda Silveira, em declarações à Lusa.
O sindicato, por sua vez, referiu que a GNR «reconheceu a razão que o STAL tem e decidiu não intervir».
A greve, que começou na quinta-feira, contesta os novos turnos implementados pela autarquia na terça-feira que, segundo o STAL, foram ‘impostos’ e condicionam a vida de cerca de 400 trabalhadores.
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