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Projeto para ajudar a reduzir o risco de pobreza energética em Sesimbra

Portugal é o quarto país da União Europeia com um maior risco de pobreza energética. Mesmo com uma temperatura mais amena, no inverno, do que os nossos congéneres europeus, os portugueses sofrem com o frio. Em Portugal morre-se no inverno mais do que na Suécia. Uma má construção, acompanhada de um fraco isolamento, faz com que as habitações sejam frias no inverno e quentes demais no verão.

Este é um problema transversal a todas as camadas da população. Para ajudar a mudar esta situação, o município de Sesimbra está a receber um projeto piloto. Este pretende contribuir para um maior conforto térmico nos lares portugueses. Para ter a casa quente não deve ter de ligar os aquecedores (já que a luz está muito cara) ou colocar lenha na lareira. Aliás, há cada vez mais pessoas que não conseguem pagar o aquecimento das suas casas nos meses mais frios do ano.

Este problema faz com que apareçam infiltrações, humidade e problemas com o ar que ali circula de uma forma deficiente. Isto leva ao aparecimento de bronquites ou asma. Segundo dados europeus, 1.9 milhões de portugueses dizem que as suas casas são muito frias no inverno e 3.7 milhões queixam-se do problema inverso no verão. Quem quiser saber o que pode fazer para combater o risco de pobreza energética, pode se dirigir a um posto de atendimento que está instalado no Mercado da Quinta do Conde.

Dentro deste posto vai poder descobrir como reduzir as despesas com a energia ou ter aconselhamento para financiamentos para capacitar a sua casa com uma maior eficiência energética. Este projeto (que poderá visitar outros concelhos) vai estar ativo no concelho de Sesimbra até meados do mês de abril. O projeto Ponto de Transição é uma iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian em parceria com a autarquia.


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