CrimeDistrito de Braga

Professor acusado de abusar de alunas alega ato de conspiração, juiz fala em práticas atrozes

Professor acusado de abusar de alunas alega ato de conspiração, para o juiz foram “cometidos atos atrozes”.

O professor de Moral de uma escola de Vila Nova de Famalicão alega ter sido vítima de um ato de conspiração, mas de acordo com o juiz, há provas “robustas” de que foram cometidos “inúmeros atos atrozes”. Na decisão instrutória, o juiz descartou por completo os argumentos do professor considerando-os “descabidos”.

O professor de Educação Moral e Religião Católica que leciona na Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de Famalicão, está acusado de 87 crimes de abuso sexual de menores dependentes, sendo as vítimas 15 alunas com idades entre os 14 e os 17 anos.

Segundo as palavras do professor, tudo não passa de uma encenação de alunas que se sentiram “rejeitadas e trocadas”, que estão a forjar as acusações apenas por vingança. Acrescentou ainda que a acusação foi uma “combinação entre todos os que nela intervieram, de forma a arrasarem completamente” com a sua reputação.

De acordo com a acusação, grande parte dos crimes ocorreram durante o ensaio de uma peça para o grupo de teatro da escola, chamada “O Andaime” e na qual o professor era encenador. As ocorrências davam-se enquanto a sala que era usada para a representação estava às escuras, facilitando os atos aos quais o arguido está acusado.

O professor questionou porque é que nenhuma das alunas gritou quando era tocada por ele, mesmo a sala estando às escuras, mas o juiz de instrução negou o seu argumento indicando que “a prova da existência de inúmeros abusos por parte do arguido é extensa e variada”.


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