O jovem de 19 anos que foi detido pela Polícia Judiciária, suspeito de ter atacado outro com uma catana num posto de combustível na Moita, foi presente a primeiro interrogatório judicial.
O arguido está «fortemente indiciado da prática de um crime de homicídio qualificado, na forma tentada», numa situação que ocorreu no dia 11 de novembro, relacionada com uma rixa entre um grupo da Moita e outro do Barreiro.
«Existem fortes indícios de que o arguido, naquele dia, envolveu-se em agressões com recurso a armas brancas, em concreto uma catana, junto a um posto de abastecimento de combustível, na Moita» refere a acusação a que o Diário do Distrito teve acesso.
«Os factos indiciam que o arguido lançou a catana à cabeça do ofendido ao mesmo tempo que o ameaçava de morte.
O ofendido, de forma ágil, colocou a mão esquerda à frente, evitando que a lâmina da catana o atingisse na cabeça, acabando, no entanto, por sofrer um ferimento grave no punho e mão esquerda que lhe provocaram múltiplas lesões.»
Após o interrogatório judicial, o juiz de Instrução Criminal aplicou ao arguido, tal como promovido pelo Ministério Público, a medida de coação de Obrigação de Permanência na Habitação com Vigilância Eletrónica, e até esta ser implementada, o arguido fica em prisão preventiva.
O inquérito prossegue sob a direção do Ministério Público da secção da Moita do DIAP de Lisboa, coadjuvado pela Polícia Judiciária de Setúbal.
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