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Primeiro ano de um novo mandato marcado por vários projetos

Na segunda parte da entrevista feita com o presidente da autarquia Francisco Jesus (primeira parte aqui: https://diariodistrito.sapo.pt/francisco-jesus-faz-balanco-do-primeiro-ano-do-seu-segundo-mandato-em-entrevista/), o mesmo fez um balanço do primeiro ano deste segundo mandato. Jesus, que se encontrou com as populações das diferentes freguesias, lembra que este novo mandato «exige um maior grau de exigência» para poderem projetar o futuro de Sesimbra. «Contem connosco! Com o vosso apoio, vamos avançar!».

Sobre o primeiro ano deste segundo mandato, Francisco Jesus lembrou «o novo Centro de Saúde de Sesimbra, a reabilitação da Capela de São Sebastião ou a reabilitação urbana na Mata da Vila Amália». Um concelho com uma forte identidade, mas apostado em aumentar a qualidade de vida dos seus cidadãos e no desenvolvimento económico (é um dos que tem uma menor taxa de desemprego na AML mas também é dos que recebe menos) e social.

O concelho de Sesimbra, com os seus 49500 habitantes (foi um dos que mais cresceu na região), tem várias características que atraem não só novos visitantes como residentes. Durante a pandemia, na AML foi um dos que mais recebeu novas pessoas. Algumas delas que já tinham casa de férias ou de fim-de-semana no concelho, mas decidiram tornar a sua estadia permanente para assim fugirem da azáfama das cidades, como é o caso de Lisboa.

Sesimbra, o concelho que aposta num crescimento sustentável

Sesimbra é peixe, mas pretende ser muito mais. Pretende ser uma localidade mais amiga dos seus jovens. Muitos deles são obrigados a prosseguir os seus estudos e a trabalharem longe do local onde nasceram. Para ajudar estas pessoas, pedem-se melhores transportes públicos. Sobre esta questão, o presidente espera que até ao fim do ano o serviço feito pela Carris Metropolitana estabilize e melhore.

Francisco Jesus defende que o crescimento do concelho deve ser «cada vez mais sustentável». Um maior crescimento é sempre bem-vindo, mas nunca sem esquecer os valores necessários para um futuro melhor. O turismo é o coração da economia concelhia, mas não se deve escolher os sesimbrenses que aqui moram os 12 meses do ano. A recuperação do Santuário do Cabo Espichel e da Casa do Infantado estão em fases diferentes.

O Santuário espera um novo responsável do bispado de Setúbal para acelerar este projeto. Para a Casa, a autarquia pretende recuperar toda a história deste edifício e valorizar e qualificar a margem da Lagoa. O empreendimento que será construído na Mata de Sesimbra, e que vai criar mais de 1300 postos de trabalho, será um dos projetos económicos que na próxima década poderá mudar Sesimbra.

Sobre o futuro, o autarca espera terminar este mandato com, pelo menos, metade das apostas que pretende lançar concluídas. O Auditório Polivalente no Parque Augusto Pólvora, o novo Centro de Conhecimento e Cultura Marítima ou um novo Pavilhão em Sampaio (aberto ao uso público) são algumas das obras previstas e para as quais existem candidaturas efetuadas.


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