Presidente da Republica alerta “novas redes” de tráfico humano em Portugal

Durante o encerramento do XVI encontro anual do Conselho Superior da Magistratura, em Vila Nova de Gaia, o Presidente da República, lembrou que durante o ano de 2020 “houve casos infelizes” de “exploração do trabalho” e que esses casos “merecem ser investigados e punidos se for caso disso”.

“É preciso haver uma grande atenção a um problema que é as novas redes de tráfico de seres humanos e de exploração de trabalhadores, que começam a crescer um pouco por todo o mundo, infelizmente também na Europa, e chegam a Portugal”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.

Quando questionado sobre a situação dos cidadãos timorenses que pernoitavam junto à praça Martim Moniz, o Presidente da República lembrou o acordo de mobilidade entre a Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), salientando as “exigências legais” e que este deve ser respeitado.

Marcelo defende ainda a fiscalização do caso dos vários cidadãos pertencentes à CPLP, para que casos como os que têm acontecido por todo o país, terminem.

“Quem contratou, como é que foi à partida, como é que foi a vinda das pessoas, como é que foi cá, se foram pagos, se não foram pagos, deixados cair como, por quem, tudo isto tem que ser fiscalizado e acompanhado”, concluiu.

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