Distrito de SetúbalReportagem

Praia da Figueirinha recebeu banho motard solidário em apoio à Associação Nacional de Cuidadores Informais

Não foi um, mas foram dois mergulhos nas águas fresquinhas da praia da Figueirinha, na Arrábida, que 17 corajosos, entre eles 3 senhoras, deram esta manhã.

E a ter em conta algumas opiniões dos corajosos mergulhadores, a temperatura da água até estava mais agradável que no Verão, e o ‘arrepio’ acontecia era no exterior, porque as temperaturas deste primeiro dia do ano estão assim a modos que fresquinhas para os lados de Setúbal.

Depois de um encontro de motociclos em Vila Nogueira de Azeitão, os participantes do passeio e do mergulho seguiram pela Serra da Arrábida até à Praia da Figueirinha, onde tiveram algum auxílio de um sol envergonhado.

Este foi o segundo mergulho motard solidário da Associação Nacional de Cuidadores Informais – Panóplia Heróis organizado por João Raposo e Cristina Raposo, na praia da Figueirinha, que une o prazer de uma viagem de duas rodas pela Arrábida com o primeiro banho do Ano Novo.

Ao Diário do Distrito, João Raposo explicou que “este evento pretende ser uma forma de angariar verba para ajudar a associação, através da venda de t-shirts e outros donativos.

Pretendemos com isto criar um fundo para podermos apoiar o máximo possível de famílias  para que estas tenham um pouco de normalidade nas suas vidas, podendo pagar a alguém para ficar com aquele de quem cuidam para, por exemplo, irem beber um café, dar um passeio, ir a um cinema, jantar fora, ou algo assim, para poderem terem um tempo para si mesmos.

Estas são coisas banais para a maioria das pessoas, mas quem é cuidador informal sente na pele a grande dificuldade que temos em sair para ir beber um simples café. Eu e a minha mulher tivemos muitos anos sem poder ir a um cinema. E é por isso que esta causa é muito importante.”

João Raposo frisa ainda que “já mais de um milhão de cuidadores informais, e apenas o ano passado o Governo aprovou algumas medidas, mas não são suficientes.

Da sua experiência pessoal lembra que teve de fechar todas as lojas do seu negócio para poder garantir a qualidade de vida da sua filha, que tinha uma incapacidade quase total,

João Raposo explicou ao Diário do Distrito que “a nossa vida muda de um momento para o outro, e nós tivemos de mudar tudo na nossa vida, porque ou pagávamos impostos ou cuidávamos da qualidade de vida da nossa filha, e não é difícil ver qual a decisão. O Estado tira-nos tudo e não nos apoia em nada. Por isso, ninguém deve ficar indiferente ao pedido de apoio para a Associação e para as famílias de cuidadores informais.”

Após o refrescante banho, João Raposo deixou logo o convite para 1 de Janeiro de 2022.  


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