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Postos de carregamento de carros elétricos vulneráveis a ciberataques

Em Portugal ainda não há registo de ciberataques aos postos de abastecimento de carros elétricos, no entanto, para o perito em cibersegurança, Rui Duro, responsável pela Check Point Software em Portugal, o cenário poderá não estar assim tão longe de se tornar real, caso não sejam adotadas medidas de segurança e prevenção ao risco existente.

“Estas redes abrem várias oportunidades, como sequestrar a própria rede ou chegar mesmo até ao automóvel (…) e que as pessoas que vivem do cibercrime possam ver aqui uma nova oportunidade de negócio”, explica Rui Duro em entrevista à TSF.

O especialista incentiva que sejam tomadas medidas que circunscrevem os possíveis crimes e que não basta apenas ao Governo incentivar a que se criem novas redes de abastecimento elétrico. “Estas redes têm de ser fortemente protegidas, tem que haver critérios claros naquilo que é a tecnologia aplicada, naquilo que é o desenho em que a própria rede é construída e as diferentes interações que a rede tem”.

Rui Duro em mais declarações diz que nos postos de abastecimento “nós não temos a capacidade só de carregar o carro, temos uma fase de identificação do utilizador do carro e há dados do utilizador a serem transferidos de um lado para outro, temos uma fase de pagamento e de autorizações que não são da própria rede, mas sim de terceiros e toda esta rede extremamente complexa, favorece quem quer tirar partido e fazer um ataque”.

O responsável pela Check Point Software em Portugal salvaguarda que ainda não há motivos para alarmes e reconhece que ainda estamos longe de um cenário dramático. No entanto, aconselha as pessoas a carregarem o carro em casa por considerar ser mais seguro. “A rede é mais controlada, não está tão exposta e não estou eu, nem os meus dados pessoais, nem os meus dados bancários


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