O Porto de Sines, o maior de águas profundas de Portugal, pode vir a receber um novo ‘hub’ de reexportação de gás natural liquefeito, que custará cerca de 35 milhões de euros, com o objectivo de reduzir a dependência energética da Rússia.
O projecto irá decorrer durante vários anos, em várias etapas, e poderá fazer de Sines a nova auto-estrada do gás recebido dos Estados Unidos para outros países, através de navios mais pequenos.
Para esse fim, o Porto de Sines prepara um sistema de optimização da capacidade de operação ‘navio a navio’, um investimento que ronda os 4,5 milhões de euros, e que vai permitir que Portugal esteja a enviar navios metaneiros de pequena dimensão com gás natural liquefeito para o resto da Europa dentro de seis meses, segundo o Jornal de Notícias.
Actualmente Portugal está em negociações com o Governo da Alemanha e da Polónia para tornar o Porto de Sines a entrada de gás para os países europeus que estão mais dependentes do gás proveniente da Rússia.
Uma das etapas passa pela construção de um novo depósito de gás no terminal da REN, que poderá demorar até dois anos e custar cerca de 30 milhões de euros.
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