Sines

Porto de Sines cobra 158 euros a cada comboio de mercadorias e prepara-se para fazer o mesmo com camiões

O Porto de Sines está a cobrar, desde o início do ano, 158 euros por cada comboio que entra no terminal. A administração pondera agora fazer o mesmo com os camiões.

A cobrança da taxa aos comboios de mercadorias é justificada pela Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) com os custos da exploração e manutenção do terminal, onde a entidade investiu recentemente 9,4 milhões de euros, em linha com a ampliação da capacidade do terminal de contentores.

Miguel Rebelo de Sousa, da Associação Portuguesa de Empresas Ferroviárias (APEF), que agrega a Medway e a Takargo, lembrou, em declarações ao Público, a receita anual estimada de 1,2 a 1,3 milhões de euros, com a Medway a suportar cerca de um milhão de euros.

O mesmo responsável denuncia aquilo que diz ser a disparidade de tratamento entre o sector ferroviário e o rodoviário, em favor do segundo, quando precisamente se tenta promover a transferência de cargas para o primeiro.

Mas, segundo as últimas notícias, o porto de Sines prepara-se para acabar com a alegada discriminação.

Ao jornal Público, fonte da APS disse que ainda “não estão reunidas condições para a introdução de uma taxa idêntica pela utilização da infraestrutura rodoviária”, sublinhando que “espera vir a fazê-lo na sequência do projecto Pré-Gate e Área de Espera de Camiões, que envolve a construção de uma área de apoio ao parqueamento, controlo de mercadorias e controlo de acessos, que dará resposta ao acréscimo significativo dos fluxos rodoviários”.

O porto de Sines é a maior plataforma ferro-portuária nacional e aposta no desenvolvimento da ferrovia para aumentar o movimento de mercadorias e alargar o hinterland a Espanha (pelo Corredor Internacional Sul).


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