Correio do Leitor

Porque teimar no Lithium e não investir no futuro?

Já existe solução mais barata, mais rentável e menos perigosa,com menos tempo de carga e sem necessidade de mineração.

As baterias de lithium estão a terminar o seu reinado de mais ou menos 40 anos.

Aconteceu os mesmo com as baterias de nickel-cádmio destronadas pelas de lithium também perto dos 40 anos de vida.

A Dra Maria Helena Braga da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, inventou, com John Goodenough, galardoado esta quinta-feira com o Prémio Nobel da Química 2019, uma bateria que se carrega em minutos e tem três vezes mais energia.

O Expresso publicou em 14 de abril de 2017 a notícia sobre a invenção.

A promessa é esta:

Uma bateria que pode ser carregada em minutos em vez de em horas, com o triplo da capacidade de armazenamento de energia das baterias atuais e maior longevidade.

É mais barata e segura, o que significa que não há risco de explosão como na bateria de iões de lítio.

Maria Helena Braga e John Goodenough, investigadores da Universidade do Texas em Austin, inventaram um novo tipo de bateria que, acreditam, vai revolucionar os carros elétricos, os telemóveis e a forma como a eletricidade é armazenada a partir de fontes de energia renovável intermitente como a eólica ou a solar.

Na nova bateria, “o vidro é um eletrólito não inflamável e não se formam dendrites, porque a sua deposição é homogénea”.

E vai ser uma bateria low cost, porque o uso de eletrólitos de vidro permite a substituição do lítio — um metal raro — por sódio — um material muito abundante e barato, que poderá ser extraído da água do mar.

Mas há mais:

Com o eletrólito de vidro mantém elevada condutividade a 20 graus negativos, a bateria pode funcionar em condições meteorológicas extremas, até 60 graus abaixo de zero.

Não deixará mazelas como a da figura.

Abel Nunes


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