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Ponto de situação sobre habitação do PRR discutido pela AML

No passado dia 13 de fevereiro, foi reunido na sede da Área Metropolitana de Lisboa (AML), o grupo de trabalho metropolitano de habitação no intuito de fazer o ponto de situação relativamente ao acordo-quadro habitação,  à plataforma de informação metropolitana sobre habitação e às candidaturas dos municípios na componente de habitação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Ao desenrolar da reunião uma parte substancial dos municípios referiu que, a curto prazo, pretende recorrer ao acordo-quadro, no âmbito das suas candidaturas para a elaboração de projeto, revisão de projeto, prospecção geológica e geotécnica, e elaboração de projeto simplificado. 

Os contratos do acordo-quadro, desenvolvidos pela AML, no âmbito do seu plano de ação para a habitação com a finalidade de dar uma resposta à complexidade dos requisitos técnicos e de calendário inerentes ao Plano de Recuperação e Resiliência. Através dos mesmos, esperam-se poupanças no fornecimento destes serviços aos municípios. 

Para além disso, feito um balanço do trabalho relativamente à plataforma de informação metropolitana sobre habitação, que, a partir de Março, disponibilizará dados em tempo real sobre a execução física e financeira das candidaturas, a caracterização das soluções, a identificação de tendências, a realização de análises comparativas e a identificação de potenciais obstáculos à celeridade de execução dos projectos. 

No âmbito da plataforma, que está a ser desenvolvida pelo Centro de investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design da Faculdade de Arquitetura (CIAUD) da Universidade de Lisboa, está ainda a ser equacionado um acordo de cooperação com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), para desenvolver ações informativas de apoio ao acesso ao financiamento, acompanhamento e monitorização da execução das operações financiadas por parte dos municípios da AML, com recurso a financiamento do PRR. 

Até ao dia 10 de Fevereiro de 2023, os municípios da área metropolitana de Lisboa submeteram 89 candidaturas à componente habitação do PRR: 76 para edifícios destinados à habitação, cinco para alojamento urgente e temporário, e oito para alojamento estudantil. Das referidas, 42 já foram aprovadas, 35 para habitação, quatro para alojamento urgente e temporário, e três para alojamento estudantil. 

As candidaturas já apresentadas representam 3040 fogos para habitação, 182 alojamentos urgentes e temporários e 361 camas para alojamento estudantil, num investimento global de cerca de 300 milhões de euros.


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