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POLÍTICA – CDS questiona Governo sobre obras na EB 2,3 Dr. António Augusto Louro no Seixal

Os deputados do CDS-PP questionaram o Ministro da Educação sobre o estado de degradação da EB 2,3 Dr. António Augusto Louro, no Seixal e quando serão feitas as obras necessárias.

Em comunicado enviado à comunicação social, os deputados centristas afirmam que enviaram a pergunta à tutela, subscrita por todos os deputados do CDS-PP, questionando «se o ministro tem conhecimento do estado de degradação da escola EB 2,3 Dr. António Augusto Louro, no Seixal, e se sim, que diligências tomou.

Os deputados do CDS-PP querem depois saber quando é que o Ministério da Educação vai proceder à realização das obras necessárias, nomeadamente:

  1. a) Remoção de todos os painéis de fibrocimento com amianto que se encontram danificados;
  2. b) Reparação das instalações sanitárias;
  3. c) Execução de isolamento térmico na cobertura, ou sob a mesma, nas salas de aula do 1.º andar por forma a evitar a criação de condensações;
  4. d) Requalificação da zona de recreio localizada a Sul e Poente.

A escola EB 2,3 Dr. António Augusto Louro, no Seixal, precisa de obras urgentes de remodelação, sendo urgente a retirada de todas as placas de fibrocimento com amianto ainda existentes no seu edificado, de modo a salvaguardar a segurança dos cerca de 800 alunos.

Construída em 1989 e inaugurada em 1991, a EB 2,3 Dr. António Augusto Louro – localizada na freguesia da Arrentela – é composta por seis pavilhões, em estrutura de betão armado, paredes em pano de tijolo e com cobertura em terraço, sobre a qual assentam placas de fibrocimento.

São visíveis diversos painéis com danos graves que se traduzem no risco para a saúde, já que se encontram em desagregação os diversos componentes constituintes destes painéis, designadamente, amianto.

As áreas de recreio, sobretudo a sul e a poente do espaço escolar, encontram-se também muito degradadas. As zonas de vegetação estão sem tratamento e os equipamentos para a prática de desporto degradados.

Quanto às instalações sanitárias, constata-se a existência de um grande número de casas de banho sem fechadura e/ou trinco, sendo visível o interior do sanitário pelo exterior, pelo que o número de casas de banho que se encontram a funcionar com todas as condições é diminuto e não é adequado ao número efetivo de utilizadores.

Observam-se também diversas portas danificadas, azulejos de revestimento fraturados e inexistentes, bem como, mosaicos do pavimento em falta. Os tetos em reboco pintado ao nível do piso superior, correspondentes ao 1.º andar, apresentam-se, nas zonas de circulação e salas de aula, escurecidos na sua generalidade, aparentando corresponder a condensações – patologia presumivelmente gerada pela ausência ou deficiente isolamento térmico na cobertura e fraca ventilação das salas.»


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