Política

POLÍTICA – CDS quer soluções para travar aumento da sinistralidade no distrito de Setúbal

Os deputados do CDS-PP Nuno Magalhães e Hélder Amaral querem saber se o Ministério da Administração Interna fez algum estudo ou avaliação que permitisse identificar quais os principais motivos para o aumento da sinistralidade rodoviária, nomeadamente no distrito de Setúbal, segundo um comunicado enviado ao Diário do Distrito.

Os deputados centristas questionaram o ministro sobre se este considera, ou não, que o aumento de vítimas mortais no Distrito de Setúbal, de 53 para 68, em termos homólogos, torna urgente a implementação de medidas específicas que possam contribuir para mudar a tendência crescente de maior sinistralidade neste distrito.

Segundo o CDS-PP «o distrito de Setúbal continua no topo da sinistralidade rodoviária em Portugal, com um aumento significativo de vítimas mortais (eram 53 no ano passado, sendo agora 68).

O estado de degradação das vias e a sinalização deficitária no Distrito de Setúbal são certamente um fator que contribui significativamente para o aumento da sinistralidade.»

Outra questão levantada pelos deputados coloca-se com o facto de as medidas anunciadas pela tutela para reduzir a sinistralidade nas estradas portuguesas, que deveriam estar implementadas até ao Verão de 2018, ainda não foram implementadas, interrogando os deputados para quando serão concretizadas.

No comunicado é ainda referido que «o Estado deve garantir condições de segurança nas estradas, potenciando desta forma um ambiente rodoviário pacífico e amigo dos condutores» e que «apesar das medidas anunciadas pelo Governo em Janeiro do corrente ano, e das campanhas de sensibilização para a redução da sinistralidade, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) apresentou recentemente dados preocupantes no que respeita à sinistralidade rodoviária, principalmente se compararmos os resultados com os do ano transato (que já tinham invertido a tendência decrescente da sinistralidade rodoviária).»

Segundo o CDS-PP «as entidades responsáveis pelo sector insistem na necessidade de implementação de novas medidas que possam potenciar uma redução da sinistralidade rodoviária e o presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) manifesta preocupações relativamente à falta de normas para uniformizar as regras e desenvolvimento de vias urbanas, considerando que sem esse planeamento o problema não se resolve. Considera ainda que existe incapacidade do Estado para fazer cumprir as normas já existentes, dada a falta de meios de fiscalização».


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