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Polícia Judiciária deteve quatro pessoas por incêndios florestais, duas com antecedentes

A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Vila Real, com a colaboração da GNR – NPA de Bragança, deteve duas mulheres suspeitas de terem ateado um incêndio em área florestal no concelho de Vinhais.

O incêndio, ocorrido no dia 27 de julho deste ano, cerca das 14h50, consumiu área de mancha florestal constituída, maioritariamente, por mato, colocando igualmente em perigo área agrícola com castanheiros e outras árvores de fruto, bem como habitações e armazéns confinantes com a área fustigada pelo incêndio, de valor consideravelmente elevado, que apenas não foram consumidas devido à rápida deteção e intervenção dos sapadores florestais e bombeiros.

As detidas, com 44 e 55 anos de idade, vão ser presentes a interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

Por sua vez, o Departamento de Investigação Criminal de Braga da Polícia Judiciária deteve um homem e uma mulher por crimes de incêndio florestal em Guimarães e Póvoa de Lanhoso, em investigações distintas.

Um homem de 42 anos foi detido fora de flagrante delito, por suspeita de ter ateado o incêndio florestal no dia 27 de julho, ocorrido ao início da tarde em Prazins (Santa Eufémia) – Guimarães, com recurso a chama direta para a ignição do incêndio.

Foram consumidos cerca de 1.000 m2 de área florestal, constituída principalmente por espécies arbustivas e arbóreas.

Face às condições atmosféricas registadas naquele momento, em que se conjugavam altas temperaturas com um grau de humidade baixo, aliadas à disponibilidade de combustível, o incêndio evoluiu e colocou em perigo várias habitações e a mancha florestal situada nas proximidades.

Só não atingiu outras proporções devido à pronta e eficaz intervenção dos Bombeiros das Caldas das Taipas, que assim evitaram a sua descontrolada propagação.

Já no incêndio florestal do dia 29 de julho, ocorrido em Brunhais – Póvoa de Lanhoso ao início da noite, a presumível autora é uma mulher de 38 anos de idade, que igualmente recorreu a chama direta para a respetiva ignição.

Nesta situação, um popular residente na freguesia apercebeu-se do início do incêndio e, com recurso a meios próprios, conseguiu extinguir o mesmo, antes que atingisse outras proporções.

Também na altura se verificavam condições meteorológicas propícias para a propagação rápida e de dimensão considerável do incêndio, existindo nas proximidades vário edificado – casas de habitação e construções próprias para a lavoura, e uma mancha florestal de dimensões consideráveis, constituída por várias espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas.

Comunicadas as ocorrências a esta Polícia, foram realizadas várias diligências que resultaram na recolha de vasto acervo probatório e permitiram a identificação, localização e detenção fora de flagrante delito dos suspeitos.

Ambos os últimos detidos registam antecedentes policiais e criminais pela prática de crime de incêndio florestal e terão atuado por motivos fúteis.

Serão hoje presentes às autoridades judiciárias competentes para aplicação de medidas de coação.


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