Polícia atropelado tenta travar episódio de violência doméstica
A Direção Nacional da PSP já reagiu à morte do agente de 45 anos e revela que António Doce era casado e pai de dois filhos
O polícia foi brutalmente atropelado quando tentava intervir num caso de violência doméstica. O suspeito de agressão terá arrastado a mulher pelo chão e obrigado a vítima a entrar na viatura do suspeito. O homem acabou por atropelar o agente, pouco depois. António Doce foi transportado para o hospital Espírito Santo, em Évora, em estado grave, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos.
A PSP esclarece que tudo aconteceu pelas 21:45 no Rossio de São Brás, local onde o agente explora um estabelecimento com a mulher, e que estava fora de serviço.
O suspeito, guarda prisional do Linhó em Sintra, fugiu do local, no entanto, acabou por ser detido pela GNR em Alcabideche durante a madrugada deste domingo, depois de um alerta enviado a todas as forças de segurança via Centro de Comando e Controlo Estratégico da PSP.
A Direção Nacional da PSP revela que foi disponibilizado apoio aos familiares do agente, apresentando igualmente as condolências à família.
O comunicado termina com a PSP a enaltecer “a ação do Polícia que, honrando a condição policial, levou até às últimas consequências o seu juramento de “dar a vida, se preciso for”, na permanente defesa e proteção dos nossos concidadãos”.
O caso, que terminou com o homicídio do agente António Doce, já transitou para a Polícia Judiciária.
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