PolíticaSesimbra

Plano de reconversão da mata de Sesimbra desagrada deputados municipais

A Assembleia Municipal de Sesimbra reuniu-se em mais uma sessão onde os vários deputados apresentaram as suas questões ao presidente da autarquia. Da esquerda a direita, os temas apresentados foram vários e foram desde os protestos no Irão (e a sua ligação ao concurso de misses que o concelho recebeu) a aprovação dos últimos empreendimentos na mata de Sesimbra.

Para o deputado socialista Paulo Caetano, o dia 12 de outubro foi um «dia negro para o concelho com a aprovação por parte de seis vereadores do novo plano para a mata». Também foi criticado pelos deputados o facto de estes documentos terem-lhes sido facultados apenas 24 horas antes do início desta reunião. Sobre o concurso de beleza, o deputado Carlos Macedo (BE) lembrou que o trabalho de alguns membros da autarquia não se deve limitar «por uma boa foto». Em 2021, este concurso já tinha sido feito em Sesimbra.

O grupo parlamentar do PS questionou os responsáveis autárquicos presentes na assembleia sobre a retirada do amianto nas escolas (como é o caso da EB1 da Quinta do Conde), a possibilidade de ligações ferroviárias ao concelho e o estado em que se encontra o aterro do Zambujal. O presidente Francisco Jesus explicou que um estudo ambiental está a ser feito. A autarquia ainda não tem mais conclusões.

Em relação às escolas, o autarca acredita que está a correr bem, mas faltam professores. Sem esquecer o problema existente com o serviço oferecido pela Carris Metropolitana. «O nosso problema já esteve pior», disse Jesus. O presidente da autarquia também afirmou que os responsáveis pela empresa estão disponíveis para ir perante os deputados para explicarem o problema que está a acontecer no serviço oferecido.

Francisco Jesus avançou que não está prevista nenhuma ligação ferroviária, ligeira ou pesada, num futuro próximo. Até ao fim da década existe a possibilidade de se fazer um estudo que leve uma linha de metropolitano de superfície até a Quinta do Conde. A Lagoa de Albufeira, que foi discutida na Assembleia da República, é um outro tema que a autarquia de Sesimbra não tem informações.

Um dos problemas, não só da autarquia de Sesimbra, é a recolha de resíduos. A falta de maquinaria e de pessoal fez o serviço piorar bastante no último mês e meio. O vereador José Polido lembrou que o município de Sesimbra é o que mais recicla no distrito. O Cabo Espichel também foi tema de conversa. A reconversão ainda não avançou. O projeto apresentado está a aguardar avaliação por parte da diocese de Setúbal. O presidente lembrou que esta decisão vai acontecer quando chegar o novo responsável máximo da diocese.

Em relação às obras atualmente em curso, a capela de São Sebastião deverá ser inaugurada a 20 de janeiro (dia deste santo) e o centro de saúde de Sesimbra deverá ser concluído até ao primeiro trimestre de 2023. A empresa pelo centro é a mesma responsável pelas obras na escola Rodrigues Soromenho. Existe a possibilidade de rescindir contrato.


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