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PCP questionou Governo sobre o acesso à saúde da população na Baixa da Banheira

O PCP na Assembleia da República entregou uma pergunta escrita ao Governo, questionando sobre o garante do «acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde» e para quando a efetiva colocação de mais profissionais de saúde designadamente médicos e enfermeiros» que sirvam a população na Baixa da Banheira.

Os comunistas querem ainda saber quando é que o Governo prevê a atribuição de médico e de enfermeiro de família a todos os utentes e que medidas vão ser adotadas para a marcação de consultas sem necessidade de deslocação à UCSP, bem como os procedimentos que já estão a ser desenvolvidos «com vista à aquisição dos equipamentos e à contratação dos profissionais necessários para assegurar o funcionamento do novo centro de saúde que ali está a ser construído».

As questões surgem depois de uma exposição da Comissão de Utentes de Saúde da Baixa da Banheira, que exprime as inquietações dos utentes, e onde é referido que «em 31 de maio de 2020 estavam inscritos 27 839 utentes, que 12 073 utentes inscritos têm médico de família atribuído, ao passo que 15 765 utentes inscritos não o têm, e existe ainda o registo de atendimento a mais 14 436 utentes.»

Segundo o PCP, baseando-se nos dados da Comissão de Utentes de Saúde da Baixa da Banheira, «em setembro de 2019, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo assumido o compromisso de colocação de mais dois médicos de medicina geral e familiar e dois enfermeiros, só recentemente iniciaram funções os dois enfermeiros, mas em relação aos médicos ainda não houve reforço.

Dos nove médicos em atividade, nem todos têm horário completo, uma vez que três destes já se encontram aposentados, o que como é fácil de perceber tem reflexos no número de horas dedicadas às consultas. A saída de um médico em março do presente ano por força da sua aposentação veio criar mais dificuldades ao funcionamento desta unidade de saúde.»

No requerimento apresentado ao Governo, o PCP questiona também se está em ponderação «alterar as condições de utilização do parque de estacionamento, designadamente a implementação da sua gratuitidade».


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