Seixal

Património, ambiente e inspeções na reunião camarária do Seixal

Na reunião camarária desta semana no Seixal, o período aberto à população contou com o número máximo de inscritos previamente, com o Diário do Distrito a ter conhecimento que inscrições telefónicas foram recusadas por esse motivo, mas voltaram a não comparecer vários dos inscritos.

José Luís Romão queixou-se da falta de ecopontos no Pinhal do General “porque num contacto com a Amarsul responderam-se que foi o município que não quis colocar lá os ecopontos, além da falta de limpeza dos contentores do lixo nem lá passa a varredoura mecânica”.

O vereador do Ambiente Joaquim Tavares explicou que “é um assunto que temos vindo a discutir com a Amarsul, que já assumiram a necessidade de colocar estes em vários locais”.

Joel Lira voltou à reunião a agradecer ao executivo a intervenção feita na iluminação do Monumento ao Vidreiro, na Amora, que estava apagada, e alertou para a falta de limpeza dos sumidouros. Solicitou ainda que fosse colocada informação junto do coreto de Amora, da Capelinha de Nossa Senhora da Piedade e do cruzeiro “que também merecia uma calçada à portuguesa, porque é importante relembrar o nosso património”.

Sobre este assunto, interveio o vereador do Património Manuel Pires declarando que “iremos fazer todos os possíveis para que seja lá colocado algum tipo de informação” e Joaquim Tavares esclareceu que “vamos verificar a questão dos sumidouros”.

O munícipe Carlos Vieira queixou-se da situação vivida no Pinhal Conde da Cunha, devido ao aterro sanitário “onde é impossível cultivar seja o que for, até uns nabos que plantei, foram destruídos em dois dias e uma noite devido ao gás metano, porque o aterro já ultrapassou a sua quota” e também devido ao colector que atravessa a zona, formando uma bacia “que no Verão se torna insuportável pelo cheiro e no Inverno forma cheias”.

Queixou-se também, como elemento da Associação de Moradores “o único sobrevivente desta”, dos projectos que têm vindo a ser aprovados pela autarquia “sem obedecerem às mais simples regras, como deixarem betonar condutas”.

Também a este munícipe respondeu Joaquim Tavares explicando que “a Câmara Municipal irá tomar as diligências junto da empresa do aterro e pedir às entidades um acompanhamento nesta matéria”, apelando também para que os munícipes “levem esses assuntos às autoridades como a GNR e o IGMAOT”.

No período antes da ordem do dia, o vereador Francisco Morais (BE) propôs “em nome de mais cultura e transparência democrática, uma alteração ao regimento, porque foi a segunda vez, enquanto vereador, que apenas recebo a informação dos munícipes inscritos no final da manhã do dia da reunião. Presumo que isso fosse uma das razões de inscrição prévia, para que os vereadores também se pudessem preparar e intervir.

Qualquer dia até os pontos da ordem de trabalho nos chegam às 12h00 do dia da reunião.”

O mesmo assunto foi levantado pelos vereadores do PS, com Eduardo Rodrigues a referir que “foram aprovadas as inscrições via email para dar tempo a que os vereadores e o presidente respondessem à população. A sensação que temos é que a cada dia que passa, este executivo encontra novas novas soluções para nos esconder informações”.

O presidente Joaquim Santos garantiu que o modelo escolhido “tem como intenção melhorar os serviços. Recebo e analiso todas as inscrições e quando e depois são despachadas para os senhores vereadores.”

Neste período a vereadora Elisabete Adrião questionou ainda “se o município do Seixal foi recentemente alvo de alguma auditoria da Inspeção Geral de Finanças ou do Tribunal de Contas?”.

A esta questão Joaquim Santos respondeu que “a Câmara Municipal do Seixal não está a ser alvo de qualquer inspeção. Já tiveram lugar no passado por parte da IGF e do Tribunal de Contas mas não me recordo o ano. Mas ficamos com a certeza de que devem estar a aparecer por aí, na sequência da sua pergunta. No entanto, podem vir as inspeções à vontade, porque não temos nada a esconder e estamos sempre disponíveis.”


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