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Passageiros de países de risco recusam fazer teste à Covid no aeroporto de Lisboa

Desde que as fronteiras começaram a abrir a meio gás que o aeroporto de Lisboa tem recebido passageiros vindos dos mais variados países, até de países considerados de risco para a Covid-19, aterram naquela plataforma aeroportuária da cidade sem que apresentem qualquer documento que prove que realizaram o teste à Covid-19 e que deu negativo.

Comprovativos esses que são obrigatórios desde o passado dia 6 de julho para nacionais e estrangeiros com residência no País, provenientes do Brasil, EUA e PALOP’s. O Diário de Noticias recebeu uma denúncia feita por fonte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) que revela esta quarta-feira que, no passado sábado aterrou em Lisboa um voo vindo de Maputo, e 106 pessoas entraram em Portugal sem terem apresentado teste negativo feito 72 horas antes do embarque ou sem terem feito em alternativa o teste no local. O aeroporto de Lisboa está equipado com uma equipa de sanidade internacional preparada para realizar testes ao Covid-19 e encaminhar o passageiro em caso de suspeitas para os hospitais.

Diz a mesma fonte, que devido a terem nacionalidade portuguesa ou residência no País, os passageiros depois da recusa limitaram-se a deixar nomes, moradas e contactos telefónicos, prosseguindo o seu caminho sem qualquer vigilância obtida antes de entrar em Portugal.

Adianta ainda que tem sido assistido a um elevado número de passageiros que chegam nesta situação e que se recusam a efetuar os testes. Outra noticia dá conta que na passada sexta-feira aterraram dois voos vindos de Angola e Moçambique com dezenas de passageiros e que entraram no território nacional sem fazerem provas de não infeção pelo novo coronavírus e sem que o SEF tivesse feito as devidas diligências.

Estão a entrar em Portugal pessoas vindas de países de risco sem quaisquer indicação se estão ou não infetados com a Covid-19, o Ministério da Administração Interna reagiu dizendo que “a atuação do SEF regula-se pela Lei de Estrangeiros que não permite que cidadãos nacionais ou com residências legal em Portugal sejam barrados nas fronteiras“, esta situação está a preocupar os especialistas em saúde pública que afirmam que não está a existir quaisquer cuidados por parte das autoridades nacionais em rastrear pessoas que estão a vir de países de risco para Portugal.

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