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Páscoa na ilha de São Jorge será marcada “pela incerteza e pela esperança” devido à crise sísmica e vulcânica

O administrador diocesano de Angra, Hélder Fonseca Mendes, afirmou que a Páscoa na ilha de São Jorge vai ser marcada pela “incerteza e pela esperança”, devido à atual crise sismovulcânica.


“Os sinos da ilha de São Jorge só repicarão pela iminência do vulcão, enquanto nas outras ilhas repicarão porque o sepulcro rebentou e o Senhor ressuscitou”, refere o cónego Hélder Fonseca Mendes, na mensagem de Páscoa enviada à agência ECCLESIA.

Hélder Fonseca Mendes assinala que para os habitantes de São Jorge esta Páscoa “será única”, com sentimentos de “medo” e de “coragem”, num momento em a ilha já contabilizou mais de 27 mil sismos desde dia 19 de março, 229 dos quais sentidos pela população.

“Esta Páscoa será de facto única, pela incerteza e pela esperança, pelo medo e pela coragem (…) pela vigilância e pela atividade, pelo cuidado e pelo trato, pela fuga e pelo acolhimento, pelas dores da maternidade, como se a ilha estivesse para dar à luz, pela comunhão, participação e missão”, referiu o cónego na mesma mensagem.


Hélder Fonseca Mendes indica que Cristo morreu e ressuscitou “de uma vez para sempre e para todos”, mas a força da Ressurreição deve realizar-se “em todos os tempos”, nos espaços concretos e na vida de cada dia.


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