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Partido Voz quer tornar Setúbal “num polo de grande desenvolvimento”

O partido Voz realizou no domingo, em Setúbal, o primeiro encontro nacional onde estiveram membros provenientes do norte e sul do país.

O partido Voz realizou no domingo, no Hotel Cristal em Setúbal, o primeiro encontro nacional onde estiveram membros provenientes do norte e sul do país. O Diário do Distrito foi o único órgão de comunicação social presente no encontro que começou de manhã e estendeu-se pela tarde.

Ao nosso jornal, Jorge Rodrigues de Jesus, fundador do Voz e antigo militante do Chega, explica que este é um partido de “direita consciente, no sentido em que os princípios e valores são conservadores, numa matriz judaico-cristã, mas que, do ponto de vista económico, temos uma posição liberal.

“As pessoas estão fartas dos políticos profissionais”

“O que temos desde o 25 de abril é uma visão de esquerda, entre a social democracia e até mais radical, como o Bloco de Esquerda, ou um Partido Socialista cada vez mais marxista. Nós vamos dar oportunidade aos portugueses de olhar de uma forma diferente para a sociedade, mas não vamos fazer como um certo partido recente [Chega] que é hibrido. O seu líder, internamente, tem um funcionamento ‘estalinista’, mas para fora tem posicionamentos radicais, com pouca consideração pelas pessoas”.

Referiu ainda que o CDS sempre “se envergonhou de ser de direita e nunca se assumiu, por isso havia esta necessidade de aparecer um partido como o nosso”. Jorge Rodrigues de Jesus entende que as pessoas “estão fartas dos políticos profissionais porque só vivem da politica. O facto do Voz ter elementos ativos da sociedade, como empregados, empresários ou lideres associativos, conseguimos perceber as necessidades reais das populações locais, nomeadamente dos setubalenses.

“Setúbal foi caindo no esquecimento”

O líder do Voz promete fazer de Setúbal “o que em tempos já foi: independente de Lisboa e ter captação de investimento. Temos de tornar Setúbal num polo de grande desenvolvimento, porque o que acontece é que Setúbal foi, ao longo dos anos, caindo no esquecimento. Podíamos ter uma dinâmica muito diferente no âmbito dos transportes e mobilidade, tal como na exploração de um rio fantástico.

A cidade não pode estar de costas voltadas para este recurso natural. No caso de Setúbal, temos de olhar com orgulho e querer que seja novamente grande. Porque não ambicionar, como em tempos o Porto ambicionou, como Vila Nova de Gaia ambicionou? É a vez de Setúbal ambicionar porque tem condições, tem uma população muito ativa e acreditamos que é possível fazer de Setúbal uma grande área metropolitana“.

Apesar de ser um partido novo, Jorge Rodrigues de Jesus referiu que “em certa medida esperava este crescimento porque na realidade, eu enquanto fundador de um outro partido, acabei por fazer um percurso que as pessoas apreciaram. Quando percebemos que o outro partido mudou, ou seja, não foi aquilo que tinha prometido, muita gente acabou por abraçar o nosso projeto”, disse.


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