Pandemia: Adolescentes relatam sentimentos de solidão
Um estudo que está a decorrer no Hospital D. Estefânia sobre os impactos da pandemia, revela que os adolescentes relatam sentimentos de solidão.
“Num estudo que estamos a fazer, há muitos relatos de sentimentos de solidão. A maioria dos adolescentes, população clínica e não clínica, refere sentimentos de solidão”, diz à Lusa o diretor de pedopsiquiatra do Hospital D. Estefânia e coordenador do CEBC, Pedro Caldeira da Silva. No entanto, “estes sentimentos não são necessariamente maus ou não são equivalentes a uma depressão, não querem dizer doença ou psicopatologia”, até porque “o estar só e ser capaz de estar só faz parte da vida”.
Pedro Caldeira da Silva considera que a solidão pode estar relacionados com o menor contacto e convívio com os amigos. Contudo, o pedopsiquiatra sublinha que “os adolescentes não estão assim tão sós, pois as redes sociais compensam um bocado” o afastamento social que vivem.
“Os ecrãs não substituem completamente a relação individual, compensam de alguma maneira, eu penso que evitam, a patologia de solidão”, referiu.
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