Distrito de SetúbalPalmela

Palmela | Parabéns ao Museu da Música Mecânica, que celebrou o seu 6º aniversário

Foram 6 anos de partilha de conhecimento e de demonstração de peças únicas e singulares. Foi meia década de sons particulares, de instrumentos peculiares e de centenas de olhos que passaram pelo Museu da Música Mecânica, em Arraiados, no Pinhal Novo, e se deixaram encantar por tudo o que esta “caixa de música” tinha para oferecer.

No passado dia 5 de outubro, o Museu da Música Mecânica celebrou o seu 6º aniversário e programou uma visita guiada, seguida da inauguração da exposição temporária “Entre a Terra, o Sonho e a Lenda” de Fernanda Azevedo.

No final do programa, foram cantados os parabéns e a ilustração do bolo de aniversário foi curiosa – era uma réplica da rolha musical da coleção do museu (Alemanha, início do séc. XX), conforme pode ler-se na página de facebook do Museu da Música Mecânica, confecionado pela rub-a-duckie.

Este projeto nasceu da paixão que o seu fundador, Luís Cangueiro, tem pela coleção de instrumentos que se movimentam por sistemas exclusivamente mecânicos, cujas relíquias, que datam desde o final do séc. XVIII até à 1ª metade do séc. XX, coleciona desde 1986, contemplando cerca de 600 peças até ao momento.

Neste museu, existem cinco salas, com caixas de música, autómatos, realejos, fonógrafos, gramofones e grafonolas, entre outros instrumentos expostos e patentes. Várias peças centenárias são mostradas pelo próprio Luís Cangueiro, onde nelas se ressalva a verdadeira a história, tradição e cultura de séculos passados.

“Há 6 anos o grande sonho do Colecionador Luís Cangueiro tornava-se realidade com a inauguração do primeiro e único Museu da Música Mecânica em Portugal! Deixamos o nosso agradecimento especial a todos os visitantes, colaboradores e parceiros que fizeram parte da história desta caixa de música gigante. “Pelo sonho é que vamos” sempre!” está escrito na página oficial das redes sociais do museu.

Quando questionado pelo Diário do Distrito, “o que é que leva alguém que tem uma coleção privada, como é o caso de Luís Cangueiro, a partilhar com os outros, algo tão seu?” A resposta, não tardou a chegar. Considera que é um dever como cidadão poder dar às pessoas a hipótese de contemplar algo que ele conseguiu conquistar – é um ato que considera, acima de tudo, de cidadania e de partilha de algo tão único – e, em muitos casos, raro – no mundo.


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