Pais têm de ir devolver manuais às escolas
O último dia de aulas, dia 26 de junho, marca também a entrega às escolas dos manuais usados pelos filhos pelos encarregados de educação. A prática é padrão, este mês até foi adiada um mês, mas a Confederação das Associações de Pais (Confap) contesta a decisão, porque face à pandemia covid-19 os programas escolares não foram cumpridos.
“As escolas não cumpriram os programas até ao fim e, no início do próximo ano, será preciso recuperar esses conteúdos”, alerta Jorge Ascenção, presidente da Confap. A associação vai mais longe e diz que o modelo de ensino deve ser alterado com flexibilização dos currículos, mas por enquanto como o modelo se baseia “na bíblia dos manuais”, os alunos não os podem dispensar, reforça.
A Confap já tinha apelado ao Ministério da Educação para suspender a devolução de livros este ano, mas agora vai apelar diretamente ao Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.
O despacho publicado ontem é claro quanto à devolução dos manuais , dado que “o dever de restituição é do encarregado de educação ou do aluno, quando maior” de idade.
Entretanto, a 3 de agosto para os anos letivos de continuidade, e a 13 de agosto, para os de mudança de ciclo, os vales para levantar os manuais do próximo ano letivo começam a ser emitidos.
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