Almada

Pais e professores querem fim das obras na EB Maria Rosa Colaço em Almada

Em mais uma sessão da Assembleia Municipal de Almada, transmitida via canal de youtube da autarquia, participaram duas munícipes, Maria Carmen Ramos interveio em nome da comunidade educativa da Escola Básica Maria Rosa Colaço, com um breve historial do que tem ocorrido naquele estabelecimento de ensino.

“Desde que em Dezembro de 2018, após proposta de requalificação, os alunos, docentes e assistentes operacionais foram mobilizados para monoblocos, conhecidos como contentores, para a EB Chegadinho, com o compromisso da Câmara Municipal de Almada de que as obras teriam a duração de um ano.

Desde Janeiro de 2019 até hoje, continuam nesses contentores, passado que é um ano e meio. E as obras estão paradas desde outubro de 2019, sendo que em Junho de 2019 o pessoal docente foi obrigado a retirar todo o material para o ginásio da escola, porque os contentores iriam ser retirados, o que não aconteceu, mantendo-se mais um ano lectivo.”

A munícipe apontou ainda a falta de espaço para tantos alunos e a falta de proteções entre os espaços e que quando se prepara um novo ano lectivo “tudo se repete, e consideramos não estarem reunidas as condições para voltarmos a enfrentar este constrangimento.

Desta forma obrigam-nos a não conseguir cumprir as medidas de segurança da DGS, colocando em risco a saúde de todos.

Questionamos para quando a conclusão das obras da EB Maria Rosa Colaço, devolvendo à nossa comunidade escolar as condições que merecem e a dignidicação de um serviço público de qualidade que sempre prestámos.”

O vice-presidente e vereador da Educação João Couvaneiro admitiu o problema, “semelhante a outro numa escola na Charneca que também apresentava muitas dificuldades devido às contratações na construção civil.

Temos a mesma inquietação e vontade de ver o problema resolvido, mas há coisas que nos ultrapassam, e este foi um projecto adjudicado ainda no anterior executivo, mas segundo a empresa, tinha vários problemas devido à qualidade da construçºao do edifício e do espaço escola, ocorrendo uma série de contratempos” elaborando depois um pequeno historial da obra.

“Foi adjudicada e esteve um ano a aguardar o visto do Tribunal de Contas, o que atrasou todo o processo, o que levou a que apenas fosse iniciada em 2018. E após o início das obras, foi visível um gradual abandono desta por parte da empresa. Da nossa parte houve uma série de contactos que foram feitos, para tentarmos chegar a uma solução rápida, mas esta escapou do nosso alcance por um conjunto de atitudes da própria empresa, que nos levantaram enormes dificuldades.

Não temos neste momento garantia de que a empresa tenha condições para concluir a obra. E estamos a esgotar todas as possibilidades para que seja esta empresa a concluir a obra, senão o atraso será maior.

A solução dos monoblocos não nos agrada, mas é a solução possível num concelho onde a resposta escolar está no limite no acolher de mais alunos. Foi pedido aos docentes que retirassem o material porque o prazo da concessão dos monoblocos estava a terminar.”

Relativamente ao próximo ano lectivo, João Couvaneiro indicou que será feito novo concurso para a locação dos monoblocos “que garanta a estabilidade pedagógica e funcional, porque mesmo que a obra recomeçasse agora, não estaria pronta a tempo do novo ano lectivo.

Iremos também tentar criar as melhores condições a toda a comunidade educativa das duas escolas para docentes, alunos e funcionários, reunindo com as directoras das escolas.”


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