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Pais e alunos vão protestar pelo cancelamento das obras na ES João de Barros

Face à suspensão das obras na Escola Secundária João de Barros, em Corroios, pais e alunos vão concentrar-se na próxima segunda-feira, 6 de Maio, pelas 8h00, junto da escola em protesto por mais um cancelamento das obras, conforme noticiou o Diário do Distrito.

No comunicado enviado, a Associação de Pais e Encarregados de Educação da ES João de Barros indicam que «as obras  de  requalificação  da  Escola  Secundária  João  de  Barros  estão  mais  uma  vez  paradas.

O empreiteiro,  a  empresa  CIP-Construção,  SA suspendeu a  obra  e  levantou  todo  o  seu  material do estaleiro.

Quando  a  empreitada  foi  adjudicada pela  primeira  vez,  nos  idos  de  2010,  em  conformidade  com  o plano de trabalho acordado, o prazo de execução era de 18 meses e o valor global de 12.326.057,00€ (Doze milhões e trezentos e vinte seis mil e cinquenta e sete euros).

A partir dessa altura, o espaço da escola ficou reduzido a um terço e os alunos passaram a ter as suas aulas em contentores. Com a  chegada  da  Troika,  o  governo  de  Passos  Coelho  mandou  suspender  todas  as  obras  a  cargo  da Parque   Escolar   e   diminuiu   drasticamente   os   investimentos   em   manutenção   dos   equipamentos escolares para cerca de 1/4 dos valores estabelecidos anteriormente.

Desde  aí,  durante  cerca  de  6  anos,  as  obras  na  ES  João  de  Barros ficaram  totalmente  paradas.  Os protestos dos estudantes e da comunidade, tornaram a ES João de Barros uma das mais conhecidas do país pelos piores motivos, embora a qualidade da docência fosse uma das mais prestigiadas.

Com o actual governo, a 1 de Agosto de 2017 os trabalhos são retomados para concluir num prazo de 18  meses, dando  início  a  uma  novela  grotesca  entre  empreiteiro  e  dono  da  obra,  culminando  com  o presente desfecho, após 20 meses, em que nem a 1ª das 3 Fases ficaria terminada.

São 1500  pessoas  que  coabitam  diariamente  com  esta  indigência  e  indignidade  funcional,  terceiro-mundista. A comunidade escolar da João de Barros não pode esperar mais 3 ou 4 anos.»


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