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PAÍS – Concentração de coletes amarelos em Setúbal e Ponte 25 de Abril

Os locais de concentração do protesto dos ‘coletes amarelos’ previsto para esta sexta-feira, dia 21 de Dezembro, foi partilhado esta quarta-feira na página de Facebook do Movimento Coletes Amarelos Portugal.

No distrito de Setúbal, a concentração está prevista na rotunda dos Golfinhos, na saída para a A12, e também na Ponte 25 de Abril

No grupo é também referido que quem não quiser ou puder participar nas concentrações, pode protestar «colocando coletes amarelos nas janelas e/ou nos carros, não consumir nada em grandes superfícies e gasolineiras nesse dia, não usar meios de pagamento electrónico nem fazer operações bancárias».

Também hoje foi publicado no grupo o «Manifesto MCAP» no qual é explicada a génese do MCAP – Movimento Coletes Amarelos Portugal, «um movimento pacífico apartidário, sem fins lucrativos, de União e apoio a todos os grupos e indivíduos vulgo “colete amarelo” que estejam insatisfeitos com os variados problemas da actualidade no nosso país, e que se encontram dispostos a protestar até que os mesmos sejam resolvidos».

As reivindicações passam pela redução de taxas e impostos; aumento imediato do salário mínimo nacional; revisão dos valores do subsídio de desemprego; diminuição das disparidades nas reformas e pensões; medidas de combate à corrupção em todos os serviços públicos, sector empresarial e bancário; reforma no Serviço Nacional de Saúde; revitalização dos sectores primário e secundário; direito à habitação e fim da crise imobiliária.

As concentrações serão monitorizadas pela PSP e será adotado um dispositivo de segurança adequado a cada uma das ações que venham a decorrer de forma a que o direito de manifestação seja exercido de forma livre e segura. As forças de segurança apelam a que «todos os cidadãos que decidam exercer o seu direito de manifestação, que o façam de forma pacífica e em respeito pela Lei».

Os apelos às manifestações começaram a ser feitos nas redes sociais, especialmente no Facebook, há cerca de três semanas, por cidadãos anónimos que apenas assumiam ser da zona Oeste do país, mas a primeira divulgação do evento ‘Vamos Parar Portugal como Forma de Protesto’, com uma adesão de 40 mil utilizadores, terá sido apagado na rede social Facebook por ordem desconhecida.

Apesar disso, nos últimos dias as páginas de divulgação dos protestos têm-se multiplicado, e o número de pessoas a fazer convocações de manifestantes para outras cidades, vilas do país e até estradas tem aumentado.


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