Há muitas formas de medir o nível de desenvolvimento de um país. Mas hoje estou a pensar num em concreto, os sem abrigo.
A existência e o número de cidadãos nesta condição são por si, indicadores. Se forem feitos “censos” a estas pessoas, saberemos o seu nível de instrução, laços familiares, e mais, ficaremos ainda com melhor noção, do que leva a ser um sem abrigo.
Compreenderemos o que se tem de alterar, para que cessem de surgir novos casos.
Em entrevistas dos órgãos de comunicação social a estes cidadãos, surgem algumas pistas, no âmbito pessoal.
Podemos separar em dois grupos, o das causas raiz e o das circunstâncias potenciadoras.
Nas causas raiz, temos o desemprego, as doenças, as drogas, nas circunstâncias potenciadoras, laços familiares inexistentes, idade avançada, depressão.
A estas causas, temos também que acrescentar os fatores de apoio insuficientes, da sociedade e estado.
Este apoio insuficiente ocorre em várias fases, numa primeira, quando se permite que o cidadão entre num caminho descendente que o leva à rua. Numa segunda fase, quando nada se faz em tempo útil para retornar a pessoa a uma vida digna. Por fim, quando se desvaloriza a importância de acompanhar e preparar quem sai desta condição, para que a ela não volte.
Temos todas as ferramentas para resolver esta situação, só falta vontade política.
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