Editorial

Os media de primeira e os media de segunda!

Estamos a finalizar mais uma semana de grande correria, aquela em fica provado que afinal os políticos já conhecem aquela margem sul do Tejo que em tempos foi apelidada de deserto, mas que afinal sempre vão precisando dos Tuaregues de cá para votar neles do lado de lá.

Ele, são arruadas, ele, são abraços e beijinhos, todos pelas ruas dos grandes centros urbanos, depois já no final da campanha, temos mais uma invasão de comícios que nos deixa a todos de boca aberta com os ataques político partidários, contra tudo e todos.

No fim da festa vão deixando tudo sujo de lixo visual, que apesar da legislação obrigar à retirada dos cartazes e ‘paninhos’, ficam dependurados até às próximas eleições, e até caixas inteiras de bandeirinhas e bandeirolas que também são deixadas à sorte de quem pelas 6 da matina já anda a limpar aquilo que poderia ser limpo por quem deixou para trás os seus artigos de “guerra”, enfim, é o país que temos.

O mais engraçado é que muitos desses militantes, são políticos e até autarcas, que com a mão direita vão apregoando que são amigos do ambiente, mas afinal foi um esquecimento trágico.

Curiosamente, o ambiente agora passou para as ‘bocas do mundo’, e se até há uma eleição atrás ficava lá para o fim dos programas eleitorais e só merecia uma ou duas linhas, agora até merece destaque dos discursos.

Já para não falarmos dos rios de dinheiro gasto à conta dos contribuintes, sim, porque somos todos nós que pagamos as campanhas, os nossos impostos são pagos para depois serem distribuídos como um apoio de campanha aos partidos. Enfim, somos Portugal no seu melhor.

Mas o tema que me leva a escrever o editorial desta semana é um outro, em Portugal ainda temos na mania que os media nacionais é que são os melhores.

São eles quem levam a informação à casa de todos os portugueses, mas o que se resta é que os partidos ainda continuam a tratar os media regionais e locais com discriminação e por isso tenho que deixar aqui nomes, como diz o povo: “Chamar os bois pelos nomes”.

Em toda a campanha o nosso jornal foi “invadido” por emails e convites de campanha que nem vos passa pela cabeça, não é que isso me afete, mas “quem não se sente não é filho de boa gente”, já dizia a minha bisavô, fomos convidados para a campanha da Esquerda, da Direita e passando pelo Centro.

O mais engraçado nisto tudo é que o CDS-PP foi o partido que solicitou mais vezes o nosso “apoio jornalístico” e hoje o que acontece? Num almoço de encerramento o email de convite não aparece nos servidores do nosso jornal.

Estranho mas engraçado ao mesmo tempo, não é que isso me incomode, porque almoços e jantares fazemos nós todos os dias, o que me chateia no meio disto tudo é que em toda a campanha fomos perdidos nem achados para isto e para aquilo, mas agora só foram perdidos nem achados os tais grandes, que até desapareceram as dívidas fiscais e até já dá para fazer grandes aquisições. Enfim, somos mesmo portugueses.


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