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Organizações sindicais subscrevem manifesto de apoio à greve dos motoristas

Um manifesto público de «solidariedade com os motoristas de matérias perigosas e de mercadorias» designado «Contra a miséria dos salários e a anulação do direito à greve», foi disponibilizado na internet e é assinado por várias organizações sindicais e também particulares, contando neste momento com mais de duas mil assinaturas.

Entre as organizações subscritoras estão ‘A Casa – Associação de Defesa dos Direitos Laborais’; SNPVAC – Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil; SEAL – Sindicato dos Estivadores e da Actividade Logística; STASA – Sindicato dos Trabalhadores do Sector Automóvel; STCC – Sindicato dos Trabalhadores dos Call Center; S.TO.P – Sindicato de Todos os Professores; MUDAR Bancários; STMETRO – Sindicato dos Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa; SOS Handling; MPO – Missão Pública Organizada.

O documento manifesta o apoio destas entidades aos motoristas de matérias perigosas e mercadorias, considerando que «os trabalhadores continuam a auferir salários miseráveis quando os seus congéneres europeus trabalham menos e ganham muito mais e os portugueses continuam a ser obrigados, em nome da austeridade e da produtividade da economia nacional, a cumprir horários de trabalho prolongados, em turnos abusivos, quando nos países da chamada Europa desenvolvida a semana de trabalho tem vindo a ser reduzida.»

O dedo é depois apontado à ANTRAM, por querer «continuar a explorar os motoristas e restantes trabalhadores ao seu serviço com baixos salários e más condições de trabalho; continua a ignorar -tal como o Governo – um conjunto de ilegalidades denunciadas pelos trabalhadores de desrespeito pelo pagamento das contribuições devidas, mantendo parte dos pagamentos de salários através de subsídios que, assim, não são contabilizados para a reforma, acidente ou baixa dos trabalhadores, realidade que saqueia não apenas os motoristas mas também a generalidade dos contribuintes».

Os adjudicantes consideram que um salário base de 700€ mensais, «muito perto do salário mínimo, com o qual ninguém consegue sobreviver com dignidade» e que os objectivos dos motoristas «são justos e os meios de exercer o direito à greve são totalmente legítimos e devem ser defendidos por todos os portugueses, ainda mais agora que a definição de serviços mínimos generalizados a 100% constitui, de facto, a anulação do direito à greve».

Tal como o SIMM em comunicado emitido hoje e que o Diário do Distrito divulgou, também os assinantes do Manifesto consideram que «o direito à greve está a ser violentamente atacado – como nunca o foi até hoje – com o governo de António Costa a pretender, com a intervenção do exército, das forças policiais e dos bombeiros, destruir um direito fundamental dos trabalhadores, consagrado constitucionalmente, prática que servirá, no futuro, para aplicar a todas as greves que possam ter algum impacto na economia».


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comentário

  1. Nao conseguimos visualizar a pagina em causa porque estamos a ser atacados por virus
    Quem sao para entrar na minha casa
    Antram nao presta
    Parabens ao #PedroPardalHenriques

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