Os cerca de 1.700 alunos das sete escolas do Agrupamento Pedro Eanes Lobato, na Amora, não tiveram aulas esta quinta-feira, devido ao cordão humano/protesto realizado pelos professores e técnicos operacionais, contra a falta de respostas do Governo às suas reivindicações.
“O protesto resulta de uma ação concertada dos assistentes operacionais e professores das sete escolas do Agrupamento, que ficou decidido no plenário da semana passada”, explicou ao Diário do Distrito o professor de Ciências Naturais do 3.º Ciclo, Pedro Pereira.
“Decidimos fechar as escolas como forma de alertar para o que está a acontecer neste momento, mostrar que em termos de Educação estamos a passar por um momento decisivo, e é importante lutarmos para ter uma educação de qualidade.”
A luta dos professores pretende “mostrar que algumas das políticas governamentais estão a por em causa a qualidade do que está a ser feito dentro das nossas escolas.
Este é também um momento de reflexão” assegura o professor, “para que também os pais possam tomar consciência do que efectivamente está a acontecer nas nossas escolas”.
Em relação ao cordão humano realizado durante a manhã, Pedro Pereira compara-o “à união que está a acontecer em todos os agrupamentos em todo o país, e que não é apenas dos professores, mas se todos os profissionais que trabalham dentro de uma escola”.
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