Opinião

O que nos distingue

Há duas semanas a Câmara Municipal de Ponte de Lima fez saber que terminou o exercício de 2020 com uma disponibilidade financeira de 7,3 milhões de euros. De acordo com o Presidente da Câmara de Ponte de Lima “a gestão criteriosa promovida pela autarquia permitiu criar uma disponibilidade orçamental que irá permitir conceder os apoios extraordinários no combate à pandemia de Covid-19 e aos seus efeitos na sociedade e na economia, nomeadamente às famílias instituições e empresas”.

E por que motivo me refiro a um concelho que se situa a mais de 400 km do Seixal? Porque Ponte de Lima é uma das 6 autarquias CDS, e devo dizer, um modelo a seguir. Bem sei que tem apenas 43 498 habitantes, mas isso também se reflete em menos receita e ainda assim o saldo é exemplar.

Todas as autarquias têm direito a receber uma participação variável, que pode ir até 5%, no IRS dos contribuintes que têm domicílio fiscal no seu município. Ponte de Lima devolve os 5%. A Câmara do Seixal acha que os seus munícipes são ricos e não precisam, por isso não lhe dá nada.

Ponte de Lima promove produtores num formato totalmente digital cujo objetivo é mostrar, divulgar e difundir o setor agroalimentar de Ponte de Lima num momento em que os profissionais enfrentam um dos maiores desafios de sempre, e que tem sido severamente penalizado com a atual situação pandémica que o país e o mundo atravessa. No Seixal, o Presidente da Câmara autopromove-se em formato digital, não olhando a custos quando se trata de pagar ao Mark Zuckerberg pela sua imagem (sim, é verdade caro munícipe, sai-lhe do bolso).

Ponte de Lima assegura apoio alimentar aos alunos carenciados do pré-escolar, 1º,2º e 3º ciclos e secundário, fornecendo almoço e lanche. A autarquia do Seixal fornece refeições ao pré-escolar e 1º ciclo e já acha um grande feito, já que o resto é para exigir do Governo, não se esqueça que o dinheirinho faz falta para publicidade.

O Município de Ponte de Lima executa uma política fiscal com um horizonte alargado que visa sobretudo privilegiar a estabilidade, as garantias do investidor e tendo presente a importância de uma política de atratividade e de benefícios fiscais. No Seixal, a autarquia cobra 400 000 em taxas para emitir um alvará de utilização para Comércio e Serviços de um armazém alugado com 1750m2.

Poderia continuar com mais exemplos reais do que é a política CDS no poder local, os valores dos autarcas CDS e o motivo por que o CDS é uma opção válida e a ter em conta.


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