Editorial

O puto rebelde!

Mais uma semana que corre a bom correr e mais um editorial do diretor que foi considerado por muitos autarcas da região como um simples «técnico de qualquer coisa», e que por isso nem lhe foram entregues em novembro de 2017 os simples documentos acerca dos pelouros atribuídos aos então novos autarcas na Câmara de Palmela.

Estamos quase a dois anos do grande alvoroço gerado na altura e  que deu direito a queixa apresentada pelos tais «técnicos de qualquer coisa» na ERC e CCPJ e a história do menino, da aldeia e do lobo fica na memória das páginas da defesa apresentada.

Dois anos passados e a história volta a repetir-se e penso que aqui o conhecido Octávio Machado tem toda a razão quando diz que em Palmela existem três tipos de gentes: os Palmelões (nascidos, criados e moradores em Palmela); os Palmelenses (aqueles que adotaram Palmela para viver) e por fim os Palmetas (os paraquedistas que caem do céu, aterram e depois vão embora passado algum tempo).

Atualmente para além de Palmetas, Palmela está recheada de Pinóquios e de histórias como aquela do menino que a certo tempo, depois de enganar a população da aldeia com o grito de “O Lobo vem aí!!” e de nada de Lobo; e um dia o Lobo veio mesmo e comeu todos os que na aldeia não acreditaram na história do menino.

Isto para vos transmitir de que as populações estão fartas de ouvir a mesma história e a mesma música, que já não vão em cantigas, como antigamente em que para levar a que o povo esquecesse dos problemas na região, o poder político local dava umas festas, oferecia uns canecos e o povo, esse, lá se divertia e esquecia.

Agora meus amigos o caso mudou, o povo vai para as festas, bebe uns canecos, mas para mal de muitos não esquece dos erros cruciais que são praticados por autarcas, com a mania de serem alguém na vida e só porque tiveram a sorte de serem eleitos, o nariz ficou empinado para o povo.

Mas esse mesmo povo não esquece, e atualmente as redes sociais estão ativas e são meios onde todos se servem para exprimir as ideias, os gritos da revolta, embora certos jornais já começaram a proibir os seus jornalistas de se exprimirem nas redes sociais.

Infelizmente o lápis azul que tinha caído em 1974, parece que voltou para atormentar a Democracia, aquela que tanto foi aclamada por todos aqueles que hoje são eles os próprios impulsionadores desse lápis azul.

Na nossa região existem autarcas que calam os media, com meia dúzia de trocos disfarçados em publicidade, a moeda de troca para se calarem diretores, editores, redações.

Eu gosto muito de comparar o Diário do Distrito como aquele ‘puto’ rebelde, que não faz o que o professor manda, só faz aquilo que a sua ideia manda, a isso se chama liberdade de ideias, e no nosso caso, liberdade de imprensa.

É assim que funcionamos, mas também é gratificante para nós sabermos que temos esses políticos atentos ao que é publicado aqui, por quem nos procura para expressar as suas ideias, sejam políticos ou cidadãos porque o Diário do Distrito é um media de relação aberta a todos os nossos queridos leitores, que na nossa página do Facebook já ultrapassam os 32 850 seguidores!

Somos o Diário do Distrito, aquele media rebelde que está aqui para alertar e divulgar o que está mal. E quem não gostar, pode sempre ler apenas os tais jornais que comprou com publicidades ou aqueles que apenas divulgam a ‘sua verdade’.

Boa semana!


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