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O Maio “mais difícil” na História de Fátima

Um Santuário praticamente vazio, em pleno 12 de maio. Na conferência de imprensa ao final da tarde deste dia 12 de maio, o bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto começou por dizer que esta é a “peregrinação mais difícil” na história do Santuário.

No contexto atual da pandemia de coronavírus, D. António Marto referiu que os peregrinos podem estar “unidos como Igreja”, ou seja, espiritualmente.

Para o bispo de Leiria-Fátima, a decisão de celebrar desta forma o 13 de maio, sem peregrinos, foi uma atitude “humana e evangélica”. D. António Marto disse que “a salvação chega pelo outro, pelo seu respeito, pela sua responsabilidade”.

Assumindo que não foi uma decisão fácil, D. António Marto diz que é missão da Igreja “respeitar a vida em todas as suas dimensões” e que neste contexto é necessária não só a “medicina física”, mas também a “medicina espiritual, da esperança e da compaixão”.

Questionado sobre ouras formas possíveis de celebração, com presença de peregrinos, D. António disse que “não queria ficar para a História como responsável pelo agravamento da epidemia global”, porque o “perigo ainda não passou”.

No fim, o responsável pela diocese disse que espera que em agosto o Santuário possa acolher alguns grupos de emigrantes e que a peregrinação de outubro “é aguardada com esperança” de receber um número de peregrinos semelhante ao habitual.


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