Opinião

O Facebook vai nu!

Uma opinião de Bruno Fialho

No século XIX, numa época onde ainda não existiam redes sociais, um escritor dinamarquês, Hans Christian Andersen, presenteou-nos com um memorável conto infantil, “O Rei Vai Nu”.

Nesse conto infantil é contada a história de como dois charlatões enganaram um Rei, convencendo-o que tinham descoberto um tecido muito belo e de excelente qualidade que só as pessoas inteligentes o podiam ver. Dessa forma, o Rei poderia distinguir as pessoas inteligentes dos tolos, parvos e estúpidos que não serviriam para estar na corte.

Como ninguém queria ser apontado como um perfeito idiota ou porque os seus súbditos tinham receio de despertar a fúria do Rei e serem expulsos da corte, todos os que frequentavam o Palácio diziam admirar a nova roupa de Sua Majestade.

Um dia, o monarca acabou por ir desfilar na rua com a sua nova “roupa” e foi preciso uma criança ter gritado: “O Rei vai nu!”… para que a verdade viesse ao de cima e toda gente dissesse que ele estava sem roupas.

Fiz esta pequena introdução porque, tal como a criança do conto infantil, é preciso  denunciar que “O Facebook vai nu!”, uma ideia que irei aprofundar em seguida.

Penso que todos podemos concordar que hoje em dia também temos um “Rei” que merece ser exposto perante toda gente, o qual tem as chaves do maior reino do mundo, que é o Facebook, um “país” com a maior população do mundo.

Este Rei chama-se Mark Zuckerberg, presidente, diretor executivo e acionista controlador do Facebook e da sua empresa-mãe Meta Platforms, e tem o poder controlar 2,94 biliões de pessoas (usuários), sendo que a população total do planeta Terra é de 8 biliões de habitantes.

Para termos um dado comparativo mais específico, a República Popular da China, que é o país (de verdade) mais populoso do mundo, tem “apenas”1,426 bilhão de habitantes.

Controlar mais de 1/3 dos habitantes da Terra é muito complicado, por isso é que na China têm o comunismo/ditadura para controlar a população.

Relativamente ao uso da palavra “controlar”, decidi escrever assim porque o Facebook chamou para si o papel de polícia, advogado de acusação, procurador,  juiz e carrasco, sempre que tem de decidir se as publicações feitas pelo “povo” violam, ou não, os padrões da comunidade.

A título de exemplo, o partido ADN, por ter exposto nas redes sociais o caso em que a Pfizer admitiu nunca ter testado a “vacina” anti-covid para verificar se esta efectivamente impedia a propagação do vírus, que não impede, está a ser altamente censurado pelo Facebook e impedido de publicar os vídeos com as declarações de vários deputados europeus ou mesmo o da representante dessa empresa, onde ela confirma todas as suspeitas (certezas) que tínhamos.

Relembro que foi-nos garantido que o experimento químico a que chamaram de “vacina anti-covid” impedia a propagação do vírus e, por isso, os governos europeus decidiram implementar o ilegal e inconstitucional certificado digital.

Sermos impedidos de falar não é novidade para o ADN, pois, desde Janeiro, quando tive oportunidade de denunciar na televisão e em directo a fraude sanitária que temos vivido nos últimos dois anos, que o ADN recebe sanções do “Rei Zuck”.

Engraçado, mas não tem graça nenhuma, o Facebook não bloqueia as mentiras dos governos europeus sobre as vacinas ou sobre os ataques que são feitos durante as eleições a quem o Rei Zuck quer impedir de ser eleito.

Por exemplo, durante as eleições do Brasil, o Facebook apenas bloqueou, sem qualquer razão, as verdades ditas por Bolsonaro contra o criminoso condenado Lula da Silva. Já as mentiras proferidas por Lula passaram incólumes ao lápis azul desta rede social.

E no dia 7 de Janeiro de 2021, o Rei Zuck decidiu suspender as contas de Donald Trump no Facebook e no Instagram até 2023 e banir em definitivo a conta no Twitter do ex-presidente norte-americano.

O partido ADN, apenas por publicar factos sobre assuntos que o Facebook e o seu parceiro português, o Polígrafo, consideram ser descontextualizados, tem sido alvo de uma campanha que nos impede de nos expressarmos com liberdade ao povo português.

Já não bastava combater os bloqueios das televisões e jornais nacionais, mas lutarmos contra um Rei que domina mais de 1/3 da população, representa um esforço desumano.

Mark Zuckerberg, apoiado nos seus soldados de lápis azul, é um dos ditadores mais perigosos do mundo, que usa e abusa reiteradamente do seu poder e através das suas redes sociais, até consegue direcionar o sentido de voto das pessoas nas eleições de qualquer país ocidental.

É preciso fazer algo a este Rei, mas o problema é que ele deve conhecer os podres de todos os políticos que detém o poder nos respectivos países.

O Rei Zuck vendeu-nos o Facebook como estando vestido com as roupas da democracia e da liberdade de expressão, mas, na verdade, esta rede social está a destruir os pilares da nossa sociedade democrática e, tal como no conto infantil de Hans Christian Andersen, há que gritar a alto e bom som que o “Facebook vai nu!” e que o tecido da democracia não existe nesse reino.


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