O cerco
Recentemente o Chega organizou uma concentração em frente à sede do PS intitulando-a de cerco ao Largo do Rato, consubstanciando-se numa ação de protesto contra a corrupção que dali emana.
De vários quadrantes choveram críticas por ser considerada uma ação anti-democrática, de jornaleiros vendidos a comentadores do regime, passando pelo próprio PS, uns com a obrigação de agradar a quem direta ou indiretamente lhes paga o ordenado, outros para defender a sua dama chamada corrupção. Os mesmos que não disseram uma palavra quando André Ventura foi apedrejado à saída de um comício aqui mesmo neste distrito.
Esta semana o país inteiro assistiu na TVI a uma reportagem que põe a nu esquemas de promiscuidade autárquica entre altos quadros do PS e do PSD, incluindo dois ministros do atual governo, Fernando Medina e Duarte Cordeiro, palavras para quê, é apenas mais um episódio do autêntico sequestro que o país e todos nós somos alvo desde há quase cinquenta anos, tantos são os casos e escândalos que não me seria possível enumerá-los todos a menos que escreva um livro com milhares de páginas, páginas essas manchadas a negro.
Enquanto continuamos a empobrecer, com os portugueses a ter cada vez mais dificuldades em pagar as suas contas e em honrar os seus compromissos, outros enriquecem à nossa custa, com dinheiro que é nosso, de um povo cada vez mais pobre e necessitado.
Está na hora de nos levantarmos e acabar com isto, está na hora de quem rouba o país ir para a cadeia, está na hora de termos um governo que digna e efetivamente nos represente, não podemos aceitar a banalização da corrupção, não podemos aceitar ser ultrapassados pela Roménia no ranking de desenvolvimento económico, outrora o mais pobre dos vinte e sete Estados-membros. Simplesmente não podemos.
O cerco à sede do PS foi um acto de coragem de quem não tem medo de desafiar os poderes instalados, de quem não tem medo de lutar por Portugal, de quem um dia governará este país e devolverá a dignidade e a esperança a tão nobre povo. Esse homem é André Ventura e mais cedo do que tarde os portugueses o irão perceber e permitir!
Acorda Portugal.
Nuno Gabriel, Presidente da comissão política Distrital de Setúbal do CHEGA
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