Montijo

Nuno Canta faz balanço de dois anos de mandato e apresenta projectos

Na já habitual reunião anual com os jornalistas, o presidente da Câmara Municipal do Montijo apresentou alguns projectos que estão a decorrer na cidade e fez um balanço dos dois anos do actual de mandato.

A iniciativa iniciou-se de manhã com uma visita às obras que decorrem no edifício da Câmara Municipal, nomeadamente o novo acesso com elevador para pessoas com mobilidade reduzida, seguindo-se as obras na ciclovia entre a Jardia e o Pinhal Novo, as obras no Jardim do Pocinho das Nascentes onde será integrada a Casa da Música Jorge Peixinho, numa antiga casa senhorial, e por fim ao edifício da antiga fábrica do Isidoro, onde a autarquia pretende construir um conjunto de habitações a custos controlados para jovens casais, e o armazém Sanfer, para onde serão deslocalizados alguns dos serviços operacionais da autarquia.

No espaço do futuro jardim, o autarca explicou a escolha do local “porque é uma área muito baixa, sujeita a inundações e onde a construção teria sempre dificuldades; deste modo, aumentamos o espaço verde estruturado do concelho, unindo o património ambiental e cultural, com o novo espaço da Casa da Música”.

O jardim vai contar também com um pequeno lago “para preservar uma parte da fauna que se está a perder, como é o caso dos anfíbios, que já vivem ali”. Um pouco mais ao lado, está a ser construída a sede do Motoclube do Montijo, ao qual a autarquia também atribuiu uma verba de 50 mil euros.

No pavilhão da Sanfer Nuno Canta admitiu ser necessário um novo espaço para os serviços operacionais camarários, “uma vez que alguns funcionam em locais sem muitas condições”, e relevou o negócio realizado pela autarquia “que estava no mercado há algum tempo, e acabámos por comprar este enorme espaço por apenas 27 mil euros”.

Outro “excelente negócio” para o autarca foi a compra da antiga fábrica do Isidoro “uma das maiores na área do tratamento de carne de porco, e que custou 297.887 mil euros, menos um milhão de euros que o preço inicial (uma auditoria independente avaliou o imóvel em 1 milhão, 206 mil e 700 euros), exercendo a Câmara Municipal o direito de preferência”.

«Balanço quase histórico»

Após o almoço com jornalistas e autarcas, Nuno Canta referiu a importância destes projectos para o município, “que representam o investimento continuado deste mandato”, do qual fez depois um balanço “de um trabalho que tem sido de equipa, com os nossos vereadores, mas também com os técnicos da Câmara Municipal, autarcas das Juntas de Freguesia, e até com as instituições e movimento associativo.

Todos os nossos resultados comprovam o bom governo que temos tido, e que passa por apresentarmos contas certas, as terceiras melhores do país, um trabalho iniciado no anterior mandato, no qual foi ainda possível baixar impostos e a redução do preço médio de pagamento a fornecedores, isto apesar de muitas críticas, insinuações e falsidades que têm sido propagadas.”

O edil frisou ainda o trabalho de descentralização de competências na área da educação e da saúde “desafio que aceitámos e assumimos com coragem, com investimento já nas nossas escolas, que estão ou vão ficar impecáveis, e na formação dos técnicos”, e ainda o “aumento do património, através da compra de edifícios históricos como o da Trabatijo e os que hoje visitámos, como forma de preservar a memória dos montijenses, e promover a requalificação urbana da cidade.”

Outros pontos destacados pelo autarca foram os apoios dados ao movimento associativo, às corporações de bombeiros, e às Instituições de Solidariedade Social, a aposta na descarbonização e mobilidade “cujo exemplo é a nova ciclovia, entre o Montijo e o Pinhal Novo, porque também o Montijo se está a adaptar às alterações climáticas e ao que é necessário para diminuir a pegada ecológica”.

No campo da mobilidade, Nuno Canta relembrou que “os municípios da Área Metropolitana de Lisboa vão continuar a investir no aumento dos transportes, mantendo o passe único, mas garantindo o aumento das carreiras, entrando agora na segunda fase desse projecto.

Como não podia deixar de ser, a questão do novo aeroporto na Base Aérea N.º 6 foi também abordada, pelos benefícios que o equipamento trará para o concelho.

Sobre o futuro, Nuno Canta afirmou pretender que “o Montijo seja cada vez mais internacionalizado, e ambientalmente sustentável, mas ao mesmo tempo, tudo faremos para preservar o património e a nossa cultura, aquela que nos foi entregue no berço. Estamos a construir um Montijo de todos, para todos e, espero bem, com todos.”


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