
O incêndio que já lavra desde sábado em Odemira (Beja) já fez nove feridos, todos eles os operacionais que estão no terreno a combater as chamas que também já obrigaram à evacuação de aldeias próximas ao incêndio e que obrigaram 60 pessoas a dormir num centro de acolhimento.
O comandante regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo, José Ribeiro, num ‘briefing’ que realizou com os jornalistas, adiantou que as assistências médicas aos bombeiros feridos não “inspiram cuidados”.
Este é um dos maiores incêndios que se registam no país e conta com três frentes ativas, havendo ainda o registo de vários reacendimentos que tem provocado alguns problemas no combate às chamas, nomeadamente o vento forte que se faz sentir na região.
“É provável que, com estas frentes, esta extensão, esta violência, haja habitações que estejam a correr riscos”, admitindo essa possibilidade.
José Ribeiro adianta, no entanto, que a situação está a ser avaliada com a GNR para a necessidade de haver mais evacuações.
Este incêndio que deflagra no distrito de Beja já obrigou este domingo a que as autoridades evacuassem quatro locais — Vale dos Alhos, Vale de Água, Choça dos Vales e Relva Grande — aqui, uma unidade de turismo rural, num total de mais de 100 pessoas evacuadas do local por prevenção.
Já o presidente da Câmara de Odemira, Hélder Guerreiro, especificou que seis dezenas de pessoas, provenientes sobretudo do turismo rural na região, foram acolhidas na noite de domingo para o centro de acolhimento.
Segundo informação da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil avança que no local estão 809 operacionais, apoiados por 260 viaturas e 3 meios aéreos.
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