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Nobel da Paz bielorrusso pode ser condenado a 12 anos de prisão

Ales Byalyatski foi o vencedor do prémio Nobel da Paz em 2022, juntamente com as organizações de defesa dos direitos humanos Memorial da Rússia e o Centro para as liberdades civis da Ucrânia. Está detido desde 2021, incluindo neste caso dois outros colaboradores detidos e um terceiro em exílio no estrangeiro, de acordo com o Jornal de Notícias.

Em causa está a passagem de Byalyatski pela fronteira da Bielorrússia com “uma grande quantidade de géneros em grupo organizado” e de terem “financiado ações coletivas que implicam um forte atentado à ordem pública”.

O caso está a ser visto como uma provocação ao regime imposto por Alexander Lukashenko, presidente da Bielorrússia, que lidera o país desde 1994. Lukashenko caracteriza-se por possuir um estatuto autoritário e de forte repressão à oposição e a qualquer confronto com os seus ideais. O Governo do país mostrou-se contra a atribuição do prémio Nobel a Ales Byalyatsk e referiu que esta “foi uma decisão politizada”.

A Organização não Governamental (ONG), Viasna, presidida por Byalyatsk confirmou através de um comunicado que “incorrem entre sete a doze anos de prisão” aos envolvidos na ocorrência.


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