Atualidade

Navio Patrulha ‘Zaire’ realiza ações contra ataques de pirataria no Golfo da Guiné

​O navio patrulha ‘Zaire’, da Marinha Portuguesa, encontra-se em missão de capacitação operacional da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe, e esteve empenhado em várias ações contra a pirataria na Zona Económica Exclusiva deste país, no período de 7 a 13 de fevereiro.

No dia 7 de fevereiro, a pedido da Guarda Costeira de São Tomé e Principe, o ‘Zaire’ foi ativado, para prestar auxílio ao navio mercante ‘Sea Phantom’, que estava a ser alvo de um ataque de piratas, a cerca de 120km a nordeste da Ilha do Príncipe.

Quando se encontrava a navegar para a posição do ataque, foi informado que o ‘Sea Phantom’, já não necessitava de auxílio e que se iria dirigir para os Camarões.

No dia 8, de manhã, o ‘Zaire’ recebeu informação de novos ataques em curso, a dois navios mercantes (Seaking e Madrid Spirit), numa posição a cerca de 100km a sudeste da ilha de São Tomé, tendo-se dirigido imediatamente para o local.

Após definição de uma área de risco de ataques, o navio iniciou patrulha por forma a garantir a segurança da navegação e dissuadir os ataques dos piratas.

No dia 9 de fevereiro realizou o acompanhamento do navio mercante ‘African River’, de Bandeira Portuguesa, que atravessou a área e se encontrava em trânsito para o Porto Gentil no Gabão.

No dia 10 de fevereiro prestou auxílio ao navio mercante ‘Maria E’, que tinha sofrido um ataque na véspera, e cuja tripulação se encontrava refugiada na cidadela do navio.

O ‘Maria E’ foi acompanhado pelo ‘Zaire’ durante mais de 13h e 250km até efetuar a passagem em segurança a uma Fragata da Guiné Equatorial, país para o qual o navio mercante se dirigia.

No dia 11 de fevereiro, o navio português detetou e acompanhou a embarcação de pesca ‘LIANG PENG YU’ até entrar em águas territoriais do Gabão, da qual 10 dos seus 14 tripulantes haviam sido raptados num ataque de piratas.

No dia 12 de fevereiro, o navio português continuou a sua patrulha, tendo regressado na manhã do dia seguinte à Baia Ana Chaves.

O navio português, atualmente operado por uma guarnição mista, constituída por militares portugueses e santomenses, prossegue a sua missão de Capacitação da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe, ilustrando a importância da cooperação bilateral entre estes dois países lusófonos, contribuindo, através de um esforço conjunto, para a segurança na região.


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