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Motoristas: Sindicato faz balanço negativo do decurso da greve

O advogado disse que vai apresentar provas das pressões que estão a ser exercidas sobre os trabalhadores e pede ao Governo que respeite o direito à greve.

Pedro Pardal Henriques referiu também que os serviços mínimos vão ser cumpridos apesar de, cerca das 09:00, ter anunciado o contrário.

“Vamos deixar de cumprir os serviços mínimos”, disse aos jornalistas o advogado do sindicato, pelas 09:00, em Aveiras de Cima, concelho da Azambuja, distrito de Lisboa.



Questionado pelos jornalistas após as declarações do primeiro-ministro, que apontou para o cumprimento dos serviços mínimos, Pardal Henriques disse que estes vão continuar a ser cumpridos.

“O que eu disse há uma hora e meia é que as pessoas que estão escaladas são escoltadas para fazer os serviços mínimos”, disse Pardal Henriques, notando que não pode exigir às pessoas que não os cumpram, quando estão a ser obrigadas a trabalhar.

O advogado repetiu que vai apresentar provas das pressões que estão a ser exercidas sobre os trabalhadores.

Apela ao primeiro-ministro para que resolva a situação, respeite o direito à greve e promete continuar à mesa das negociações.

“Vão ter que aguentar com o Pedro Pardal Henriques até ao fim”, disse referindo-se às declarações do advogado da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias ANTRAM), que defendeu o afastamento do advogado do sindicato nas negociações.

O porta-voz da ANTRAM lamentou na altura a postura do sindicato, apontando Pardal Henriques como alguém que “gosta de conflito constante, de crispação constante” e que, por isso, “torna impossível o diálogo”.

Os camiões estão a sair, da Companhia Logística de Combustíveis, escoltados pela GNR, sendo visíveis alguns militares.

Os motoristas cumprem hoje o primeiro dia de uma greve marcada por tempo indeterminado e com o objetivo de reivindicar junto da associação patronal ANTRAM o cumprimento do acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.

A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), tendo-se também associado à paralisação o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN).

O Governo decretou serviços mínimos entre 50% e 100% e declarou crise energética, que implica “medidas excecionais” para minimizar os efeitos da paralisação e garantir o abastecimento de serviços essenciais como forças de segurança e emergência médica.


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