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Morreu Mário de Oliveira, o polémico padre negacionista de Fátima


O padre Mário de Oliveira, antigo pároco em Macieira da Lixa, Felgueiras, morreu hoje aos 84 anos, revelou a Associação Cultural e Recreativa “As Formigas da Macieira”, da qual foi mentor.


Citada pela agência Lusa, a associação diz que “apesar das recentes melhoras, decidiu tornar-se luz e evoluiu para um nível cósmico mais elevado. Embora tristes alegremo-nos por termos convivido com o grande Mário Pais de Oliveira”.


Natural de Lourosa, em Santa Maria da Feira, distrito de Aveiro, Mário de Oliveira evidenciou-se na luta anticolonial e na resistência antifascista, tendo sido capelão das tropas portuguesas na Guiné-Bissau.


Acusado de subversão, foi detido duas vezes no período anterior ao 25 de Abril, por assumir o combate ao regime.


Mário de Oliveira foi, há cerca de 40 anos, proibido de exercer o ofício pastoral pela hierarquia da Igreja Católica, sendo desde então padre sem serviço de sacerdócio. Os motivos prenderam-se com o desvio reiterado da ortodoxia da fé católica.


Foi muito crítico de Fátima, alegando que os pastorinhos foram enganados pela hierarquia católica, a qual teria fabricado o fenómeno para obter poder e lucro.


Neste sentido, foi autor de vários livros polémicos, nomeadamente “Fátima Nunca Mais”, de 1999, que teve várias edições.


De acordo com o Jornal de Notícias, Mário de Oliveira morreu no Hospital de Penafiel, onde estava internado desde o final de janeiro devido a um acidente de viação.


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