Agustina Bessa-Luís, um dos nomes maiores da literatura portuguesa contemporânea, morreu esta segunda-feira aos 96 anos, segundo notícia avançada pela TSF, que confirmou a informação junto de Isabel Rio Novo, a autora da biografia não-autorizada da escritora.
Segundo a mesma fonte, a escritora morreu em sua casa, vítima de “doença prolongada”.
As cerimónias fúnebres começam hoje, com uma missa rezada às 16h00, na Sé do Porto. O funeral será amanhã no Peso da Régua.
Maria Agustina Ferreira Teixeira Bessa nasceu a 15 de outubro de 1922 em Vila Meã, no município de Amarante.
A escritora ecebeu a primeira grande distinção, o grau de Grande-Oficial da Ordem de Sant’Iago da Espada, em 1980. Em 2006, foi elevada ao grau de Grã-Cruz da Ordem de Sant’Iago pelo antigo Presidente da República Jorge Sampaio.
Ganhou por duas vezes o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores em 1980, com ‘O Mosteiro’ e em 2001 com ‘O Princípio da Incerteza — Jóia de Família’, obra que também foi adaptada para o cinema por Manoel de Oliveira.
Em 2004, recebeu o Prémio Vergílio Ferreira e o Prémio Camões o mais alto galardão das Letras portuguesas.
Segundo o júri da 26º edição do Prémio Camões, “a obra de Agustina Bessa-Luís traduz a criação de um universo romanesco de riqueza incomparável que é servido pelas suas excecionais qualidades de prosadora, assim contribuindo para o enriquecimento do património literário e cultural da língua comum”.
[Notícia atualizada: 03.06.2019 às 11:54]
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